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Comercialização de produtos usados evita a emissão potencial de 625 mil toneladas de CO2, diz estudo

Número equivale à emissão de gases de 5,6 milhões de voos de ida e volta entre as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo

11 jun 2024 - 05h00
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Resumo
Estudo realizado pela OLX revelou que a plataforma evitou emissão de 625.357 toneladas de CO2 em 12 meses, o que equivale à emissão de 5,6 milhões de voos ou 49 milhões de calças jeans.
A extensão da vida útil dos produtos contribuiu para uma economia circular
A extensão da vida útil dos produtos contribuiu para uma economia circular
Foto: Getty Images

Comprar produtos usados ou dar vida nova a um objeto que iria para o lixo ajuda a reduzir o desperdício, a demanda por recursos naturais e, até mesmo, a diminuir as emissões de carbono, já que a fabricação e o transporte de novos produtos emitem CO2, um dos principais gases causadores do efeito estufa. 

Um estudo divulgado pela OLX revelou que a plataforma evitou emissão potencial de 625.357 toneladas de emissões de CO2, em 12 meses, ao comercializar produtos de segunda mão. O número equivale à emissão de gases de 5,6 milhões de voos de ida e volta entre as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo, ou à produção de 49 milhões de calças jeans.

Os dados são do relatório Second Hand Effect (SHE). Ele foi desenvolvido pela Vaayu, software automatizado que capacita marcas e empresas do ecossistema de varejo a rastrear e reduzir seu impacto ambiental e de carbono, em parceria com a Adevinta, uma das controladoras da empresa no País. A pesquisa também utilizou os protocolos de emissão de GEE e os parâmetros de referência do WRI (World Resources Institute) em sua elaboração. 

Benefícios da economia circular

A extensão da vida útil dos produtos é um desafio global. No entanto, ela contribuiu para uma economia circular, modelo econômico que incentiva a reutilização, reciclagem e compartilhamento de produtos existentes, evitando o desperdício e a poluição.  

A indústria têxtil, por exemplo, é responsável por entre 2% e 8% das emissões globais de gases do efeito estufa, 9% das perdas anuais de microplásticos nos oceanos, além de consumir 215 trilhões de litros de água por ano, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU). A reutilização de peças de vestuário e um consumo mais consciente são alternativas para minimizar esse cenário. 

O relatório Panorama Global do Manejo de Resíduos 2024, feito pela entidade, aponta que a geração de resíduos sólidos urbanos pode saltar de 2,3 bilhões de toneladas em 2023 para 3,8 bilhões de toneladas até 2050. O que elevaria o custo anual com global com gestão de resíduos para US$ 640,3 bilhões (mais de R$ 3.2 trilhões). 

A boa notícia é que com a adoção de uma economia circular "em que a geração de resíduos e o crescimento econômico são dissociados pela adoção de prevenção de resíduos, práticas comerciais sustentáveis e gestão completa de resíduos, poderia gerar um ganho líquido total de US$ 108,5 bilhões por ano" para a economia global, aponta o estudo.

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Fonte: Redação Terra
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