CEO da F1 se rende à Interlagos: “A pista é perfeita”
Stefano Domenicali, CEO da F1, elogia a pista de Interlagos. Promotor revela que pretende aumentar capacidade de público do autódromo
O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, se mostrou um grande admirador do circuito paulistano. Em entrevista coletiva concedida na manhã desse domingo (14), o chefão da categoria falou sobre a sensação e voltar à Interlagos:
“Tenho que dizer que estou muito orgulhoso por estar aqui novamente, em São Paulo, em Interlagos. Interlagos é parte da história da Fórmula 1 mas, acima de tudo, vai ser parte do futuro da Fórmula 1. E, para mim, isso é o mais importante”, se referindo ao contrato renovado entre a categoria e São Paulo. Segundo o Governador João Dória (PSDB), também presente na sala, o vínculo tem validade de 10 anos.
Domenicali continuou: “Estamos pensando adiante. E estamos avaliando o que podemos fazer no ano que vem para que mais pessoas venham e aproveitem o show que estamos apresentando”. O dirigente falou sobre “a energia e entusiasmo” do público local: “Aqui atrás, vocês podem ver os comentários dos pilotos. É tudo real”, apontando para uma TV que exibia um vídeo com pilotos elogiando o traçado e o público de Interlagos.
A qualidade das corridas na pista brasileira foi lembrada pelo italiano, que usou a corrida sprint realizada nesse sábado (13) como exemplo: “Nós tivemos tantas corridas perfeitas aqui em Interlagos, ação incrível. Vimos inclusive ontem, na sprint. Isso é Fórmula 1. Obrigado, Brasil! Obrigado, São Paulo! Obrigado, Interlagos!” a parte dos “obrigados” foi falada em português, arrancando aplauso dos presentes.
Adam Adler, novo promotor do GP de São Paulo, foi questionado se uma ampliação da capacidade de público estava no radar da organização, e foi direto: “Positivo. É uma prioridade. Não a pista, isso é com a Fórmula 1 e a FIA mas, com certeza, a estrutura sim.”. Antes que pudesse concluir a resposta, Domenicali, em português, se manifestou: “A pista é perfeita!”
Adler, então, continuou sua resposta: “A gente está querendo, já para o ano que vem, ampliar um pouco. Porque público apaixonado, tem. A gente só precisa ter mais capacidade, porque não tem sentido ter um público menor que México e mesmo Estados Unidos”.
