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Volvo e Kia lideram em mês de queda de importados da Abeifa

Com 1.871 unidades, importadoras da Abeifa registram queda de 14,5% em setembro. Entidade diz que saída da B MW é movimento natural

5 out 2021 - 13h40
(atualizado às 13h46)
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Kia Cerato
Kia Cerato
Foto: Kia Motors / Divulgação

Em setembro, as onze marcas filiadas à Abeifa registraram 6.149 unidades, considerando as vendas de carros importados e modelos com produção nacional. De acordo com a entidade, o resultado se traduz em uma queda de 12,2% ante julho de 2021, quando foram comercializadas 7.001 unidades. Comparado a setembro do ano passado, os números se mantiveram estáveis, com um aumento de apenas 0,4%.

Considerando apenas o licenciamento de veículos produzidos no Brasil, as marcas da Abeifa chegaram a 4.278 unidades, uma queda de 11,1% ante aos resultados do mês anterior e de alta de 30,1% em relação a setembro de 2020. Dentre os motivos para a queda, a entidade destaca a falta de insumos para a produção e a desvalorização cambial.

TOP 5 MARCAS ABEIFA SETEMBRO
POS.MARCAVENDAS
Volvo728
Kia Motors496
Porsche255
Land Rover213
Suzuki82

“Tanto na importação como na produção nacional, as nossas associadas não conseguiram atender à demanda potencial, por conta da falta de produtos em consequência do abastecimento instável de semicondutores. Infelizmente essa situação deve perdurar pelos próximos meses”, explica João Henrique Oliveira, presidente da entidade.

Além disso, os impactos do câmbio desfavorável e da falta de insumos são ainda maiores para a importação. Seguindo a tendência de agosto, as marcas filiadas à Abeifa registraram em setembro 1.871 unidades vendidas. Esse número significa uma redução de 14,5% contra as 2.188 unidades de agosto de 2021. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 34%.

A entidade também comentou sobre a saída da BMW e da Mini do quadro de marcas associadas à entidade. “Trata-se de movimento natural. A BMW é sócia-cofundadora da Abeifa. Permaneceu por mais de 30 anos em nossos quadros. Primeiro como importadora, depois como fabricante. A importação e a Abeifa são e continuam sendo a porta de entrada às novas marcas no mercado brasileiro. Esse é o nosso papel no setor automotivo brasileiro”, argumenta Oliveira.

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Apesar da queda nos últimos dois meses, a Abeifa destacou o crescimento de  vendas no acumulado do ano, impulsionadas pelo aumento na produção nacional. De janeiro a setembro de 2021, o número de unidades produzidas no Brasil por associadas cresceu 71,2% em relação a 2020, saltando de 20.585 unidades para 35.241 emplacamentos. Já na importação, as marcas filiadas à Abeifa registraram 19.795 unidades contra 19.857 emplacamentos de importados em igual período de 2020. Uma queda de 0,3%. No somatório geral, as associadas da entidade venderam 55.036 no período, 36,1% a mais do que no ano passado.

João Henrique Garbin de Oliveira, da Abeifa
João Henrique Garbin de Oliveira, da Abeifa
Foto: Abeifa

Segundo a Abeifa, com as 6.149 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa em setembro foi de apenas 4,32% do mercado total de automóveis e comerciais leves (142.354 unidades). Quanto aos carros importados, a participação da associação foi de 1,3% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 4.278 veículos, representam um marketshare de 3%.

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