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Chevrolet celebra os 100 anos do primeiro rádio automotivo

Chevrolet relembra evolução dos sistemas de áudio automotivos; do rádio AM ao streaming, confira o que mudou em 100 anos de história

21 dez 2021 - 18h13
(atualizado às 18h16)
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Rádio automotivo: 100 anos de história
Rádio automotivo: 100 anos de história
Foto: GM/Divulgação

Em mais de 135 anos de história do automóvel, o sistema de áudio também faz parte dessa jornada há mais de um século. A primeira marca de automóvel a apresentar um veículo equipado com rádio de fábrica foi a Chevrolet, em 1922, nos Estados Unidos. Em comemoração pelo centenário desse equipamento, a montadora americana relembra as inovações relacionadas ao entretenimento a bordo.

Nos anos 20, o sistema de áudio do veículo era bastante elementar. Nada compacto, precisava de baterias independentes e a antena ocupava todo o teto. A instalação também era complexa, e o custo do equipamento correspondia a quase um quarto do valor de um sedã de luxo da marca. Curiosamente, o fonógrafo que projetava o som era voltado para a parte externa, já que a tecnologia dos rádios naquela época sofria com interferências do motor e com a trepidações das vias. Além disso, a frequência das poucas estações AM da época oscilava muito entre os deslocamentos. 

Chevrolet de 1922: 1º carro com rádio de fábrica
Chevrolet de 1922: 1º carro com rádio de fábrica
Foto: GM/Divulgação

Apenas no início dos anos 30 que o rádio para automóveis começou a ser produzido em massa. Ainda assim, continuava sendo um item relativamente caro, até porque a instalação do equipamento exigia um par de técnicos por dias inteiros de trabalho. Os reflexos da Grande Depressão na economia representavam outro grande desafio. Por outro lado, os sistemas de áudio eram bem mais compactos, contavam com alto-falante com ajuste de volume e já tinham o propósito de entreter os ocupantes em trânsito.

Nos anos 50, os aparelhos traziam novidades como botões para a seleção de estações de rádio e a opção para a transmissão em frequência modulada (FM), que ajudavam a eliminar ruídos. O grande salto foi dado com o surgimento dos primeiros rádios automotivos totalmente transistorizados na década seguinte, assim como o sistema de som estéreo, que reduziram o tamanho dos rádios e melhoraram a qualidade acústica.

Evolução do rádio automotivo em 100 anos
Evolução do rádio automotivo em 100 anos
Foto: GM/Divulgação

Com o lançamento do toca-fitas nos anos 70, os ocupantes passaram a contar com a possibilidade de selecionar os conteúdos que iam apreciar durante seus deslocamentos, que passavam a ser mais duradouros, por conta do tráfego urbano intensificado e da malha rodoviária cada vez maior. No Brasil, o primeiro Chevrolet a oferecer o um toca-fitas de série foi o Opala, marcando a estreia da versão Diplomata. 

Outra evolução marcante da qualidade sonora veio com o toca-CDs, que dominaram nas décadas de 1990 e 2000, inicialmente com os modelos Single DIN e depois com os Double DIN, que passaram a ocupar o dobro do espaço. Essa tecnologia também estimulou os designers a repensar o visual dos aparelhos de áudio, que passaram a ser integrados ao painel. Nesta época, o Omega era a porta de entrada das principais inovações da Chevrolet, entre elas o CD Player.

Opala: primeiro carro nacional com toca-fitas
Opala: primeiro carro nacional com toca-fitas
Foto: GM/Divulgação

Além de mais acessíveis que os toca-CDs, os rádios com entrada MP3 permitiam espetar mídias com maior capacidade de armazenamento de dados. Por isso começaram a ganhar a preferência do consumidor a partir da virada do milênio. Outra vantagem era que o motorista não precisava mais carregar estojos com discos ou fitas que ocupavam bastante espaço nos porta-objetos dos carros. 

O fim da dependência de meios físicos para ouvir música veio junto com a era da conectividade, capitaneada pelo Bluetooth. A tecnologia abria caminho para a conexão sem fio com outros aparelhos compatíveis. Além disso, o Bluetooth também possibilitou a transmissão do áudio de chamadas do celular para o sistema viva-voz do carro com segurança, já que o motorista não precisaria tirar as mãos do volante para usar o telefone.

Recurso OnStar estreou no Cruze
Recurso OnStar estreou no Cruze
Foto: GM/Divulgação

No início dos anos 2010, ocorreu a popularização das centrais multimídia com tela grande e colorida no centro do painel. Sua interface intuitiva e simples seguia o layout de tablets e smartphones, que se tornariam um item indispensável no dia a dia das pessoas. No Brasil, um dos modelos que difundiram esse recurso foi o Chevrolet Onix de primeira geração, lançado em 2012 com a central multimídia MyLink.

Anos depois, o próximo nível de conectividade veio com a chegada dos sistemas Android Auto e Apple CarPlay para a projeção de determinados aplicativos do smartphone, como o Waze, de navegação, e o WhatsApp, para troca de mensagens. Em 2015, chegou ao Brasil o sistema de concierge OnStar, com mais de 20 serviços, entre eles o de resposta automática em caso de acidente e o auxílio na recuperação em caso de roubo do veículo. Hoje o OnStar já está disponível para toda a nova linha de produtos da marca. 

Sistema MyLink com Android Auto e Apple CarPlay
Sistema MyLink com Android Auto e Apple CarPlay
Foto: GM/Divulgação

A partir de 2019, o serviço OnStar passou a ser integrado com a tecnologia de internet 4G, oferecendo o serviço de Wi-Fi nativo a bordo nos principais lançamentos da Chevrolet. Com sinal de internet independente e mais estável, os ocupantes podem se manter conectados, enquanto o motorista pode obter informações relevantes para o seu deslocamento, como mapas com trânsito em tempo real, previsão do tempo ao longo do percurso, consulta e agendamento de serviços mecânicos.

Para 2022, a novidade é a estreia dos aplicativos Spotify e Alexa no sistema multimídia MyLink do novo Equinox. Com o serviço de streaming de áudio Spotify nativo, será possível escolher músicas, notícias e podcasts pelo próprio MyLink, sem precisar usar o pacote de dados pessoais do telefone. Já o aplicativo Alexa adota o mesmo sistema de comando de voz da assistente virtual da Amazon, que permitirá ao condutor utilizar o recurso para serviços de navegação e mídia, por exemplo.

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