Aprovação aconteceu por votação unânime, nesta quarta-feira, 1, com 493 votos a favor; o projeto ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionada pelo presidente. A proposta, relatada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), havia sido enviada pelo governo em março e é uma promessa de campanha de Lula. Atualmente, a isenção vale apenas para quem recebe até R$ 3.036 por mês; com a mudança, trabalhadores com salário de até R$ 5 mil ficarão isentos, e haverá descontos para rendas de até R$ 7.350 mensais. Segundo cálculos da Câmara, a medida custará R$ 25,8 bilhões aos cofres públicos em 2026; para compensar, o projeto prevê a tributação progressiva, de até 10%, sobre lucros e dividendos acima de R$ 600 mil por ano, hoje isentos. "A ampliação do imposto de renda é um avanço da justiça social do país”, disse o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)

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