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Trump diz que tarifa de 50% ao Brasil começa em 1º de agosto, sem adiamento

30 jul 2025 - 13h28
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Em publicação feita nesta quarta-feira (30) na rede Truth Social, Donald Trump reafirmou que a cobrança da tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil e de outros países começará no dia 1º de agosto. Segundo o ex-presidente americano, "O prazo de 1º de agosto é o prazo de 1º de agosto - ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: depositphotos.com / Tennessee / Perfil Brasil

A declaração ocorre a poucos dias da entrada em vigor da medida, que já afeta exportações brasileiras. Contratos foram suspensos, e embarques, cancelados, deixando setores da economia nacional em alerta.

Quem será mais afetado pelo tarifaço?

Entre os segmentos que mais sentem os impactos está o de pescados. O presidente da Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), Eduardo Lobo, afirmou à CNN que "todos os embarques de mercadorias foram suspensos e pedidos foram cancelados".

Além da indústria pesqueira, outras áreas do agronegócio também relatam prejuízos. Associações empresariais têm pressionado o governo federal para estender o prazo ou buscar acordos que amenizem as consequências comerciais.

No campo internacional, o alerta veio do próprio FMI (Fundo Monetário Internacional). Na terça-feira (29), Petya Koeva-Brooks, vice-diretora do Departamento de Pesquisa da entidade, disse que a tarifa extra pode contribuir para uma desaceleração maior da economia brasileira.

O governo brasileiro trabalha em um plano de contingência para mitigar os danos. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o responsável pelo anúncio das medidas. Ainda não há uma definição sobre como o Brasil responderá oficialmente à decisão americana.

Em entrevista à CNN, Haddad indicou que a retaliação direta está descartada. "Devolver na mesma moeda" não faz parte das estratégias em discussão. Segundo o ministro, "esse tipo de coisa na mesma moeda não está na ordem de considerações, pois estamos pensando no povo brasileiro".

Diante do impasse, o Planalto tenta manter o diálogo aberto com Joe Biden. Há expectativa de que o vice-presidente Geraldo Alckmin viaje aos Estados Unidos nos próximos dias para discutir alternativas.

Perfil Brasil
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