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Sob escrutínio, russa Kaspersky Lab considera mudanças em subsidiária dos EUA

12 set 2017 - 15h22
(atualizado às 18h10)
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A empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab, com sede em Moscou, disse nesta terça-feira que está considerando mudanças em sua subsidiária dedicada a vender produtos ao governo dos Estados Unidos, em um período que a empresa enfrenta alegações de que pode ser vulnerável à influencia do governo russo.

Funcionário trabalha na sede da Kaspersky Lab em Moscou, Rússia
29/06/2013 REUTERS/Sergei Karpukhin
Funcionário trabalha na sede da Kaspersky Lab em Moscou, Rússia 29/06/2013 REUTERS/Sergei Karpukhin
Foto: Reuters

O Senado norte-americano está votando esta semana uma lei de gastos de política de defesa que também proibiria que produtos da Kaspersky sejam usados pelas agências governamentais dos EUA.

"Dado que as vendas do governo dos EUA não foram uma parte significativa da atividade da empresa na América do Norte, a Kaspersky Lab está explorando oportunidades para otimizar melhor o escritório de Washington DC responsável por ofertas de inteligência de ameaças para entidades governamentais dos EUA", disse uma porta-voz da empresa em comunicado.

Ela acrescentou que a companhia quer abrir novos escritórios em Chicago, Los Angeles e Toronto em 2018. A empresa se recusou a dar mais detalhes sobre as mudanças que estava realizando.

A Kaspersky repetidamente negou ter vínculos com qualquer governo e disse que não ajudaria nenhum Estado com espionagem cibernética. A empresa disse que não há evidências das acusações de autoridades norte-americanas e legisladores de que o seu software antivírus pode ser usado para prestar serviços de espionagem ao Kremlin.

As suspeitas sobre a empresa cresceram quando a relação entre EUA e a Rússia se deterioraram após a anexação da Crimeia em 2014 e mais tarde, quando as agências de inteligência norte-americanas afirmaram que a Rússia interferiu na eleição presidencial norte-americana de 2016 usando meios cibernéticos.

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