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Vampirismo: conheça a doença que deixou centenas de mortos no século 18

Primeiros casos foram registrados no ano de 1725, em um relatório médico elaborado na Europa

4 mai 2024 - 05h00
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O vampirismo se tornou uma questão grave de saúde no século 18
O vampirismo se tornou uma questão grave de saúde no século 18
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Talvez quando você ouça a palavra vampirismo, lhe venha à cabeça a imagem de um vampiro típico dos filmes de terror, com capas pretas, dentes caninos pontudos e olhar penetrante. No entanto, o vampirismo é uma doença que deixou centenas de mortos no século 18. 

Os primeiros casos foram registrados no ano de 1725, quando um relatório médico de um profissional de saúde do exército do Sacro Império Romano-Germânico utilizou essa expressão pela primeira vez.

Segundo o estudo "Explicações médicas para o mito do vampirismo", publicado na Revista Médica de Minas Gerais e elaborado pelo então acadêmico em Medicina Lennon da Costa Santos, ao se observar as características vampirescas, identificam-se explicações médicas e científicas.

"A lenda associa-se à série de anomalias genéticas, deficiência nutricional ou infecções por vírus capazes de provocar mudanças comportamentais. Fatos históricos foram se alterando ao longo do tempo e essas distorções tornaram a imagem do vampiro cada vez mais romântica e sedutora", diz o artigo. 

O estudo traça similaridades entre o quadro clínico encontrado em doenças como a porfiria, a hidrofobia e a pelagra e suas "relações históricas e antropológicas como possível explicação biológica para o nascimento do secular mito do vampirismo".

Já o relatório de 1725 diz que, em um período de oito dias, nove pessoas morreram subitamente na cidade de Kisilova, um vilarejo na Sérvia, após supostamente terem recebido a visita noturna de um camponês chamado Petar Blagojević, que teria mordido as vítimas e chupado seu sangue.

O relatório sobre este evento foi um dos primeiros testemunhos documentados sobre as crenças dos vampiros na Europa Oriental, e foi publicado pelo Wienerisches Diarium, um jornal de Viena.

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Com o relato de um caso muito semelhante, de Arnold Paole de 1726-1732, foi amplamente traduzido para o Ocidente e para o Norte, contribuindo para a mania dos vampiros do século 18 na Alemanha, França e Inglaterra.

vampirismo se tornou então uma condição reconhecida, testemunhada por um grande número de pessoas, que apresentava sinais e sintomas característicos, como cadáveres com sangue fresco correndo em suas veias e vísceras; sangue ao redor da boca, "por ter se alimentado"; pele rosada; corpos volumosos, etc.

Quer saber mais sobre a origem do vampirismo? Clica aqui

Fonte: Redação Byte
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