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Chinesa Xiaomi lança smartphone com 5G

Mi Mix 3 é o celular mais barato com funcionalidade até agora, cerca de R$ 2,5 mil

24 fev 2019 - 12h58
(atualizado em 25/2/2019 às 17h25)
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A chinesa Xiaomi, que voltará a ter seus celulares vendidos no Brasil pela distribuição da DL, anunciou neste domingo (24) o smartphone com 5G mais barato do mercado até aqui. Trata-se do Mi Mix 3, que terá a tecnologia de conexão móvel de nova geração, prevista para ter velocidades até dez vezes mais rápidas que o atual 4G. Exibido em conferência durante a Mobile World Congress (MWC), feira de tecnologia que ocorre nesta semana em Barcelona (Espanha), o aparelho chegará ao mercado europeu por € 599 (cerca de R$ 2,5 mil),

É menos do que custa um iPhone ou um Samsung Galaxy S10 e também menos do que os aparelhos com 5G anunciados nesta semana por Samsung e Huawei. Pouco importa, porém, que a conexão móvel de quinta geração ainda não esteja disponível de forma plena -- as operadoras americanas e sul-coreanas estão fazendo testes com a novidade. Para demonstrar que a tecnologia funciona, a Xiaomi fez até uma videoconferência com o celular no palco de Barcelona.

Novo celular Xiaomi apresentado antes do Mobile World Congress (MWC 19) em Barcelona
Novo celular Xiaomi apresentado antes do Mobile World Congress (MWC 19) em Barcelona
Foto: REUTERS/Rafael Marchante

Além do 5G, o Mi Mix 3 traz especificações interessantes, como o chip Snapdragon 855, da Qualcomm -- o mesmo que a Samsung vai usar em algumas versões do Galaxy S10. O aparelho também tem tela de OLED de 6,4 polegadas e uma câmera frontal retrátil, que só aparece quando solicitada -- em outro caso, o display permanece 'infinito', quase sem bordas, com aproveitamento total. São duas câmeras na traseira -- uma angular e uma de zoom -- e uma bateria de 3.800 mAh (miliAmpére/hora). O aparelho vai chegar ao mercado europeu em maio de 2019, nas versões preto e azul.

Brasil

Nesta semana, a fabricante de dispositivos DL anunciou que fará a distribuição local dos aparelhos da Xiaomi no País. Por enquanto, apenas dois modelos estarão no mercado nacional -- o Pocophone F1 e o Redmi Note 6 --, em sistema de importação. A DL cuidou inclusive da homologação dos aparelhos na Anatel. Segundo executivos da empresa, se a experiência der certo, a marca mineira, de Santa Rita do Sapucaí, pode até passar a produzir os aparelhos da chinesa por aqui.

Vale lembrar que a Xiaomi já esteve no País entre 2015 e 2017 -- comandada na época pelo brasileiro Hugo Barra, a companhia chegou com estardalhaço, em eventos cheios de fãs e vendas apenas pela internet. A empresa, porém, não conseguiu lidar com o custo Brasil e entender a cadeia do varejo no País e acabou se retirando em 2017, de forma bastante tímida. A marca, porém, permaneceu: no YouTube, são populares vídeos de influenciadores mostrando celulares da empresa e como eles podem ser importados da China.

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