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Juiz argentino ordena suspensão de empresas de entrega de alimentos

11 abr 2019 - 10h33
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Um juiz argentino ordenou uma ação contra o setor de entrega de alimentos em Buenos Aires, potencialmente atingindo um mercado movimentado que vê bicicletas coloridas e scooters correndo pela cidade para entregar comida.

10/04/2019
REUTERS/Agustin Marcarian
10/04/2019 REUTERS/Agustin Marcarian
Foto: Reuters

De acordo com um boletim no site judicial de Buenos Aires, o juiz ordenou que a cidade suspendesse imediatamente as operações das três principais empresas de entregas: a Rappi, sediada na Colômbia, a start-up espanhola Glovo e a empresa argentina PedidosYa.

Mas o município de Buenos Aires disse que vai recorrer da ordem, acusando o juiz de agir de forma abusiva e ignorando as leis locais, que diz que autorizaram as operações de entrega.

"O governo da cidade de Buenos Aires não deve atender ao pedido porque não é definitivo e será apelado", informou o departamento de transportes da cidade em um comunicado.

O juiz disse que as empresas atualmente operam em "clara violação dos regulamentos atuais" e que era necessário estabelecer regras rígidas em torno de medidas de segurança para as pessoas que realizam as entregas, a cobertura dos seguros e o saneamento de alimentos.

A Glovo disse em um comunicado que a indústria local estava enfrentando um "novo paradigma" e que as partes precisavam encontrar uma solução que funcionasse para todos. A empresa acrescentou que espera que o governo continue pressionando para criar um espaço para o diálogo.

A Rappi, que foi lançada na Argentina no ano passado, confirmou em comunicado enviado à Reuters que planejava recorrer a decisão.

"A resolução publicada hoje afeta toda a indústria de entregas de comida na cidade, colocando em risco uma fonte de renda para milhares de pessoas", disse a empresa.

A PedidosYa não respondeu imediatamente a um pedido por e-mail para comentários.

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