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QuintoAndar retoma média de 5 mil novos contratos de aluguel por mês

Após o impacto no começo da pandemia, que resultou na demissão de 8% do time, a startup passou a operar em julho nos mesmos níveis de antes da crise

19 ago 2020 - 00h12
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Depois de sentir o impacto da crise causada pela pandemia em março, startup de aluguel e compra de residências QuintoAndar está voltando a ver sua operação andar nos trilhos. Segundo a empresa, de abril até julho houve uma alta de 400% nos contratos fechados no aplicativo, o que teria feito o QuintoAndar retomar em julho a média de 5 mil contratos de aluguel novos por mês. Ainda segundo a startup, é o patamar que era sustentado antes da pandemia. Os números foram obtidos com exclusividade pelo Estadão.

Em abril, a startup, que foi afetada pela queda no movimento econômico, demitiu 8% de seu time, em todas as áreas. A empresa afirma, porém, que retomou as contratações, com dezenas de admissões nas últimas semanas. "Em março, os negócios travaram porque ninguém no mercado sabia o que esperar do momento. Mas, as projeções que fizemos eram piores do que efetivamente acabou acontecendo", afirma José Osse, diretor de comunicação do QuintoAndar.

A empresa atribui a retomada principalmente ao fato de que, mesmo com a pandemia e o impacto financeiro, as pessoas continuaram mudando de casa e tocando a vida dentro do possível. "Além disso, vimos que a pandemia forçou o uso de ferramentas digitais como a visita de imóveis por vídeo e fechamento de contrato online", comenta Osse.

O QuintoAndar também mapeou algumas mudanças de comportamento dos usuários nos últimos meses. Segundo a startup, houve um movimento de pessoas que, menos dependentes da proximidade do trabalho em função do home office, passaram a sair de imóveis menores e mais centrais para áreas mais afastadas e mais arborizadas.

Estadão
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