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Nuvemshop compra Mandaê no primeiro movimento após aporte de R$ 2,6 bilhões

Empresa, que se tornou um unicórnio em agosto, estreia no serviço direto de logística

1 out 2021 - 20h05
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Um dos mais recentes unicórnios da América Latina e especializado nas soluções de comércio eletrônicos para PMEs, a Nuvemshop comprou a startup Mandaê e estreia na área de logística, seguindo caminhos similares ao de empresas como o Mercado Livre. Foi a primeira aquisição após o aporte de R$ 2,6 bilhões anunciado em agosto, o que fez a empresa ser avaliada em US$ 3,1 bilhões.

De acordo com o presidente da empresa, Santiago Sosa, a ideia é fortalecer a gama de serviços para pequenos e médios varejistas. Atualmente, a empresa oferece serviços de terceiros, como a Loggi, mas embarca de vez numa verticalização maior do negócio.

"Com a união das duas empresas, fortaleceremos a nossa oferta de serviços, mas continuaremos com o nosso DNA de plataforma aberta, integrando diversas companhias", diz ele.

A Nuvemshop se especializou em ajudar os micros, pequenos e médios varejistas a criar suas próprias lojas online. Ao contrário de outras empresas consolidadas, como Mercado Livre e Magazine Luiza, a startup não tem um marketplace próprio para os clientes venderem seus produtos. O diferencial da empresa é oferecer um ecossistema com diversas ferramentas e aplicativos para que esses varejistas possam andar sozinhos e organizar os seus negócios.

Porém, assim como outras grandes rivais no mercado, a Nuvemshop percebeu a necessidade de ter mais controle sobre os processos do comércio eletrônico. Em entrevista recente ao Estadão, Sosa afirmou que, além de logística, também é intenção da empresa desenhar um modelo de braço financeiro, aos moldes do que é visto no Mercado Livre.

Segundo o executivo, apenas 1,5% dos pequenos e médios negócios são digitalizados e o foco continuará sendo neles. Porém, com novos serviços, a empresa vai começar a abrir o leque para atrair empresas mais robustas, com faturamentos acima dos R$ 100 milhões. Com estratégias como essa, a companhia prevê um crescimento do negócio de 20 vezes nos próximos cinco anos.

Estadão
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