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Google vai oferecer contas correntes a usuários em 2020, diz fonte

13 nov 2019 - 11h51
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O Google vai oferecer contas correntes a usuários no próximo ano em parceria com o Citigroup e uma pequena cooperativa de crédito da Universidade de Stanford, afirmou uma fonte a par do assunto nesta quarta-feira.

19/07/2018
REUTERS/Arnd Wiegmann
19/07/2018 REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

O projeto, chamado de Cache, segue movimentos da Apple e do Facebook de ingresso na indústria financeira.

O plano do Facebook para lançar a moeda digital libra enfrentou críticas de reguladores globais, que afirmam estar preocupados sobre riscos de lavagem de dinheiro, para a segurança das transações e dados dos usuários.

"Nossa estratégia é de sermos grandes parceiros de bancos e do sistema financeiro", disse Caesar Sengupta, vice-presidente de pagamentos do Google, em entrevista ao The Wall Street Journal.

"Pode ser um caminho um pouco mais longo, mas é mais sustentável", disse Sengupta, segundo o jornal.

Questionado a respeito dos planos do Google, o senador norte-americano Mark Warner, democrata que participa de painel do Senado que fiscaliza os bancos, afirmou que tem algumas ressalvas sobre o projeto.

Warner afirmou à CNBC nesta quarta-feira que sua preocupação é que gigantes da tecnologia entrem em novas áreas antes de haver regras para isso. "Creio que é preciso haver uma fiscalização muito intensa", acrescentou.

Na terça-feira, o Facebook lançou um sistema unificado de pagamentos para usuários de suas plataformas de mídia social chamado de Facebook Pay, uma iniciativa separada do projeto de criação da libra.

O serviço Google Pay já é popular em países como a Índia, onde tem mais de 67 milhões de usuários mensais e é utilizado para pagamento de tudo desde compras de mercado até corridas feitas pela Uber.

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