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Dona do League of Legends, Riot é acusada de assédio sexual

Funcionárias dizem que, internamente, é comum a cultura de discriminação de gênero, pagamento desigual e assédio contra mulheres

8 nov 2018 - 05h10
(atualizado às 08h59)
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A Riot Games, criadora do game League of Legends, é acusada por funcionárias e ex-funcionárias de assédio sexual, discriminação de gênero e pagamento desigual. O assunto veio à tona após reportagens publicadas no blog especializado em tecnologia "Kotaku". Segundo os textos, dezenas de funcionários reclamam de favorecimento a homens durante o processo de contratação, assédio sexual e má conduta de funcionários.

A empresa Riot Games, conhecida por desenvolver o jogo League of Legends, foi acusada por funcionárias e ex-funcionárias de promover um ambiente de trabalho tóxico e sexista
A empresa Riot Games, conhecida por desenvolver o jogo League of Legends, foi acusada por funcionárias e ex-funcionárias de promover um ambiente de trabalho tóxico e sexista
Foto: Riot Games/Divulgação / Estadão Conteúdo

Nos autos consta, segundo o blog, o caso de uma funcionária que descobriu trocas de e-mails entre seus colegas de trabalho detalhando táticas para estuprá-la. Há ainda relatos de mulheres que não podiam participar de reuniões decisivas e outras que ouviam que não poderiam ser promovidas por terem nascido mulher.

Segundo o blog, entre os envolvidos nos escândalos está Scott Gelb, chefe de operações da empresa, acusado de tocar a genitália de uma funcionária. Gelb continua empregado na Riot, segundo o site.

Após as publicações, a Riot publicou uma declaração em seu site dizendo que a correção de sua cultura corporativa é uma "prioridade". Ao site americano "The Verge", a companhia disse que está investigando as informações.

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