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Depois de "MeToo", aplicativo permite dar consentimento legal a sexo

18 jan 2018 - 17h05
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Por Emma Batha

LONDRES (Thomson Reuters Foundation) - Uma start-up holandesa está lançando um aplicativo que permitirá que pessoas deem consentimento legal para relações sexuais por meio de seus celulares, em uma iniciativa impulsionada por planos da Suécia para fortalecer sua lei contra estupro.

O aplicativo LegalFling, que permite que usuários estabeleçam com quais práticas estão ou não confortáveis, registra o consentimento em um acordo juridicamente vinculativo.

"O sexo não deve ser apenas divertido, mas também seguro", disse o criador do LegalFling, Rick Schmitz, CEO da companhia de tecnologia LegalThings, à Thomson Reuters Foundation nesta quinta-feira.

"Você não vai pedir para alguém assinar um contrato antes do sexo --LegalFling é uma maneira fácil de definir e comunicar regras e limites de maneira clara antes do sexo."

Os criadores do app disseram que a ideia surgiu como uma resposta prática à proposta da Suécia de implementar uma legislação exigindo consentimento explícito antes de relações sexuais ainda este ano.

O lançamento --que acontecerá em três semanas --vem em meio a um polêmico debate público sobre consentimento, desencadeado pelo movimento social #MeToo contra assédio e agressão sexual.

O aplicativo usa a tecnologia blockchain, por trás da criptomoeda Bitcoin, o que torna impossível que alguém altere um acordo.

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