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Um dia, poderemos controlar praticamente qualquer coisa com o poder da mente

11 set 2017 - 14h58
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Diretamente da ficção científica para o mundo real, o controle de objetos por meio do poder da mente já é uma realidade, ainda que a tecnologia esteja dando os seus primeiros passos. Diversos neurocientistas ao redor do mundo vêm trabalhando em formas de se construir uma interface digital para o cérebro humano, e, por meio de sensores, já é possível realizar ações somente usando a mente para tal.

interface controlada pelo cérebro
interface controlada pelo cérebro
Foto: Canaltech

Por enquanto, essas inovações vêm sendo desenvolvidas para ajudar pacientes que sofrem com doenças degenerativas e pessoas com paralisias a ter uma vida mais normal, mas, com o avanço dessas tecnologias, uma conclusão é a de que, um dia, seremos capazes de controlar objetos ao nosso redor sem precisar usar as mãos.

Um exemplo recente de sucesso é o caso da violinista Rosemary Johnson, que, depois de trinta anos sem poder controlar os movimentos de seu corpo, pôde voltar a tocar seu instrumento usando sensores que monitoram o movimento de seus olhos e também suas ondas cerebrais.

Outro caso é o de Dennis Degray, que sofre com uma paralisia do pescoço para baixo desde que caiu em 2007. Mas cientistas da Universidade de Stanford permitiram que ele conseguisse digitar usando somente sua mente para o feito. Jaimie Henderson, neurocirurgião de Stanford, explicou que dois eletrodos foram implantados no cérebro de Degray, que monitoram sua atividade cerebral e transformam essas ondas em uma linguagem compreensível pela interface desenvolvida. Dessa forma, o paciente conseguiu digitar corretamente 39 caracteres (cerca de oito palavras) em apenas um minuto.

Exemplos como os mencionados acima revelam o potencial desse tipo de tecnologia, que conecta o cérebro humano a máquinas e sistemas capazes de realizar ações. Com isso, pessoas completamente paralisadas conseguirão não somente se comunicar, como também controlar objetos de suas casas, graças à Internet das Coisas. Henderson acredita que "os próximos dez anos serão muito empolgantes com um rápido crescimento do campo das interfaces controladas pelo cérebro".

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