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Após ser "banida" dos EUA, ZTE pode ser proibida de usar o sistema Android

18 abr 2018 - 18h23
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Há poucos dias, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos avisou que a ZTE, fabricante chinesa de smartphones, não poderá mais importar componentes do país (como chips da Qualcomm) para fabricar seus dispositivos móveis pelos próximos sete anos. A notícia deixou muita gente chocada, visto que a proibição — aplicada como uma punição pela empresa ter desrespeitado um acordo com o governo norte-americano — afetará gravemente o portfólio da marca.

ZTE
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Foto: Canaltech

Porém, como diria o ditado, nada é tão ruim que não possa piorar. Além de ser impedida de usar hardwares norte-americanos, é possível que a ZTE também perca a sua licença para usar o sistema operacional Android — afinal, querendo ou não, o software também é um "recurso" estadunidense. De acordo com informações do WCCF Tech, a Google e a companhia asiática estão discutindo as implicações do veto governamental e tentando entender se o SO também se encaixa na lista de proibições.

Se tal informação for confirmada, a ZTE pode ser obrigada a abandonar seu segmento de celulares ou adotar algum SO alternativo "sombrio", como o Jolla OS ou algo similar. De qualquer forma, isso faria com que seu já modesto marketshare diminuísse ainda mais em pouquíssimo tempo.

Vale lembrar que a companhia foi proibida de usar componentes dos EUA após falhar em punir os indivíduos envolvidos em uma venda ilegal de dispositivos de telecomunicações para o Irã e Coreia do Norte. Além de ter demitido "apenas" quatro colaboradores envolvidos na manobra, a empresa forneceu bonificações e manteve mais de 35 envolvidos dentro de seu quadro de funcionários.

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