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Ativistas franceses protestam contra expansão da Amazon no país

4 dez 2020 - 10h54
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Ativistas empilharam caixas de papelão fora do prédio do Ministério das Finanças em Paris nesta sexta-feira, em protesto contra a expansão da Amazon na França, enquanto a varejista online lançava no país uma campanha atrasada de "Black Friday".

Protesto de ativistas em Paris, França.
04/12/2020
REUTERS/Charles Platiau
Protesto de ativistas em Paris, França. 04/12/2020 REUTERS/Charles Platiau
Foto: Reuters

Reunidos no pátio do ministério, manifestantes de três grupos - ANV-COP 21, Attac e Amis de la Terre - colocaram uma faixa na fachada do prédio com o slogan "mudança de proprietário" e com os rostos do chefe da Amazon Jeff Bezos e do presidente francês, Emmanuel Macron.

"A Amazon está destruindo empregos e o meio ambiente na França. Ela planeja uma expansão massiva na França com dezenas de armazéns já construídos e mais por vir. Exigimos um congelamento (na construção de novos armazéns)", disse Sandy Olivar Calvo, porta-voz do ANV-COP21, à Reuters.

Os ativistas veem a gigante do varejo dos EUA como um fator primordial na urbanização de terras agrícolas, um processo que eles dizem estar contribuindo significativamente para as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade ambiental.

Questionado sobre um possível congelamento de novos armazéns, o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, disse que a construção de novas casas foi o que mais contribuiu para a urbanização de terras agrícolas.

A varejista e empresas semelhantes são responsáveis por "apenas uma pequena porcentagem" do processo de urbanização e estão criando muitos empregos, disse ele à BFM TV.

Em reação ao protesto desta sexta-feira, a Amazon disse que investiu 9,2 bilhões de euros na França e está "na origem" da criação de 130 mil empregos, disse uma porta-voz.

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