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Suplente de deputado preso no Rio também está na cadeia

Coronel Jairo deveria assumir o lugar de Marcus Vinicius Neskau, mas está na cadeia. Outros dois suplentes não tomaram posse

26 mar 2019 - 22h38
(atualizado às 22h55)
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Três suplentes dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ainda não compareceam para tomar posse e têm até o dia 25 para assumirem o cargo. Um deles, no entanto, está preso. É o suplente de Marcus Vinicius Neskau (PTB), o Coronel Jairo (Solidariedade), preso sob suspeita de receber 'mensalinho' de R$ 50 mil.

O suplente de André Corrêa (DEM) é o vereador do Rio de Janeiro Carlo Caiado, do mesmo partido. E o substituto de Marcos Abrahão (Avante) é o Capitão Nelson, também do mesmo partido, vereador em São Gonçalo (Região Metropolitana do Rio). Os dois não compareceram ao plenário hoje. Caso não tomem posse até o dia 25, será convocado o próximo suplente.

Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)
Foto: Zô Guimarães/Alerj/Divulgação / Estadão

Os mandatos na Alerj são "tampões", porque, se os titulares forem absolvidos ou conseguirem deixar a prisão por decisão judicial, poderão reassumir o mandato, substituindo os suplentes. Por isso, quem já tem um mandato avalia se é o caso de trocar por esse.

Já o Coronel Jairo, deveria substituir Marcus Vinicius Neskau, mas também está preso, alvo da Operação Furna da Onça. Se ele não tomar posse até a data final, será convocado o segundo suplente, que é Paulo Bagueira (Solidariedade), vereador em Niterói.

Os suplentes de dois deputados estaduais do Rio de Janeiro que estão presos tomaram posse nesta terça-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Sérgio Louback (PSC) ocupou a vaga do titular Chiquinho da Mangueira, do mesmo partido, e Sérgio Fernandes (PDT) assumiu a vaga do também pedetista Luiz Martins.

Prisões 

André Corrêa, Chiquinho da Mangueira, Luiz Martins, Marcos Abrahão, Marcus Vinicius Neskau e Coronel Jairo foram presos em novembro de 2018, na Operação Furna da Onça, que investiga esquema de propinas na Alerj - eles já eram deputados na legislatura anterior.

Estadão
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