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Secretário de Educação de SP é investigado por conflito de interesses em contrato de notebooks

Renato Feder, que trocou livros didáticos por slides, é um dos proprietários da Multilaser, que mantém contratos de R$ 200 milhões com a secretaria da Educação para venda de 97 mil notebooks para a rede pública estadual

4 ago 2023 - 20h47
(atualizado em 5/8/2023 às 14h28)
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O secretário da Educação, Renato Feder, que decidiu não mais usar livros didáticos nas escolas
O secretário da Educação, Renato Feder, que decidiu não mais usar livros didáticos nas escolas
Foto: MARCELO CHELLO / ESTADAO / Estadão

A Procuradoria-Geral de Justiça apura suspeita de conflito de interesse entre o secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, e a pasta que ele comanda. Feder é sócio de uma offshore dona de 28,16% das ações da Multilaser, empresa que mantém contratos de R$ 200 milhões com a sua pasta, o que motivou a investigação.

Ao todo são três contratos para o fornecimento de 97 mil notebooks para a rede pública estadual. A investigação foi aberta em março pela Promotoria da Cidadania pelo promotor André Pascoal. O caso foi repassado ao procurador-geral

de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo, a quem compete processar autoridades com foro privilegiado como secretários de Estado.

Conforme mostrou o Estadão, Feder está no centro de uma polêmica por descartar o uso de livros didáticos pelas escolas públicas de São Paulo. Ele abriu mão de 10 milhões de exemplares para os alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) no ano que vem para usar apenas material digital.

O ensino médio também deixará de ter livros impressos. "A aula é uma grande TV, que passa os slides em Power Point, alunos com papel e caneta, anotando e fazendo exercícios", justificou.

Estadão
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