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Real é a sétima moeda que mais se desvalorizou em 2024

A moeda brasileira subiu duas posições no ranking se comparado ao ano passado; Houve uma queda de 9,5% em seu valor

12 jun 2024 - 15h30
(atualizado às 15h32)
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Real ficou entre as dez moedas que mais desvalorizaram em 2024
Real ficou entre as dez moedas que mais desvalorizaram em 2024
Foto: Canva / Perfil Brasil

Um levantamento feito pela agência Austin Rating mostrou que o real foi a sétima moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar em 2024. As informações foram fornecidas com base nos dados do Banco Central do Brasil (BC).

A moeda brasileira subiu duas posições no ranking, que engloba 118 países, se comparado ao ano passado. A mudança foi causada por uma queda de 9,5% no valor do real em 2024, até o fechamento dos mercados, que ocorreu na última terça-feira (11).

Naquele dia, inclusive, o dólar comercial subiu para R$5,36, alcançando maior valor já visto desde janeiro de 2023. Porém, para a elaboração do ranking, a cotação considerada para o dia foi de R$5,35. Isso porque a Austin Rating considerou taxas de câmbio de referência Ptax, que são divulgadas todos os dias pelo BC.

A moeda nigeriana, segundo o levantamento, é a que mais se desvalorizou em 2024 frente ao dólar, com perdas de 42,8%. Logo depois, vêm as moedas do Egito, com queda de 35%, e a do Sudão do Sul, com 29.9%.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, explicou que entre as piores desvalorizações, estão países que enfrentam problemas internos graves. "Entre os países piores do que o Brasil, temos a Argentina, que vive uma crise econômica, e nações que enfrentam algum problema de confronto civil, como Nigéria, Egito, Sudão do Sul e Gana. Já o Japão tinha tido um bom desempenho, mas agora se desvalorizou por ter uma base fraca", disse em entrevista ao g1.

Balança comercial do país afeta o real

Em 2023, a balança comercial brasileira passou dos US$ 98 bilhões, com o maior valor da série histórica. Por isso, é normal que haja uma correção de mercado para equilibrar o cenário.

A balança comercial de um país, que é a diferença entre a exportação e a importação, afeta diretamente o valor de sua moeda, já que influencia o dólar. Quando um país exporta mais do que importa, ele vende mais produtos e ganha mais dólares por isso, o que resulta em muita moeda na praça e uma queda no preço.

Porém quando importa mais do que exporta, o país acaba tendo que gastar mais dólares, o que significa que as moedas ficam escassas e o preço cai.

De acordo com especialistas, o movimento é resultado de uma menor demanda internacional, que está ligada às alterações nas taxas de juros nos Estados Unidos. Na prática, isso leva a uma reprecificação, causando uma redução na liquidez internacional.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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