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Quem são os juízes que condenaram Lula nos casos do sítio em Atibaia e do triplex

Saiba mais sobre Sérgio Moro e Gabriela Hardt, que assinaram as primeiras sentenças condenatórias do ex-presidente na Lava-Jato

7 fev 2019 - 13h57
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na quarta, 6, mais uma sentença condenatória. Desta vez, a 12 anos e 11 meses de prisão por, corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro na ação penal que envolve o sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Quem determinou a sentença foi a juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na Operação Lava-Jato.

A pena é maior do que a imposta por Moro em julho de 2017, quando o então magistrado, hoje ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, condenou o ex-presidente no caso triplex a 9 anos e seis meses de prisão. A pena foi aumentada posteriormente na 2ª instância.

Saiba quem são os juízes que assinam as sentenças contra Lula:

Gabriela Hardt

Juíza substituta na 13.ª Vara Federal de Curitiba, é a atual responsável por todos os processos da Operação Lava Jato no Paraná. Ela já havia atuado anteriormente em casos da Lava Jato, em situações como colhimento de depoimentos e outras decisões, na ausência de Moro. Gabriela ficará à frente dos processos até a chegada de um novo juiz titular na vara.

Sua sentença no caso do sítio de Atibaia, de 12 anos e 11 meses, foi a mais dura contra Lula até o momento - no caso do triplex, o ex-presidente foi condenado a 9 anos e seis meses, depois teve a pena aumentada para 12 anos e 1 mês no Tribunal Regional Federal da 4.ª região (TRF-4).

Sergio Moro

Como juiz federal, teve notoriedade por ser um dos protagonistas da Operação Lava Jato, que investigou políticos de alto escalão como Eduardo Cunha, Aécio Neves e o ex-presidente Lula. Em 2003, era o responsável pelos processos do caso Banestado, que investigava o mercado clandestino de dólares no País, quando o doleiro Alberto Youssef foi preso no caso.

Youseff assinou com o Ministério Público o primeiro acordo de colaboração já feito no País. Moro, que acompanhou as ações, se tornou ministro da Justiça e Segurança Pública em janeiro deste ano, com a posse do governo Jair Bolsonaro.

Estadão
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