Verão mais quente que os dois últimos na Grande SP
No entanto, diferentemente da primavera, há menor possibilidade de ondas de calor
O verão 23/24 tende a ser mais quente e abafado do que os dois últimos verões, principalmente os meses de janeiro e fevereiro, que são os meses com os maiores desvios de temperatura previstos. No entanto, diferentemente da primavera, há menor possibilidade de ondas de calor - períodos mais prolongados de calor intenso. Estes dias muito quentes deverão ocorrer de forma mais pontual, pois a umidade muito elevada da estação acaba por atenuar extremos de calor.
Entretanto, a sensação de calor será frequentemente maior do que a temperatura aferida nos termômetros, pois a umidade estará elevada na maior parte do tempo.
A chuva também será mais frequente, ocorrendo em sua maioria por consequência do calor e da umidade elevada, com pico de ocorrências entre tarde e início da noite, então há maior risco de formação de pontos de alagamento por conta de chuvas fortes comparado aos verões anteriores.
Dias de céu nublado e chuvas persistentes ocorrem, mas serão também menos frequentes em comparação com os últimos verões. Os volumes de chuva ficam um pouco acima da média histórica entre janeiro e fevereiro, e próximos da normalidade em março - que terá chuvas mais concentradas na primeira quinzena.
Foto: Getty Images
Durante o verão, haverá novas ondas de calor?
Ondas de calor podem ocorrer, mas há menor risco por conta da umidade elevada. Os meses com maior propensão a ondas de calor são janeiro e fevereiro. Contudo, dias de calor intenso ocorrerão, mas de forma pontual.
A chuva será frequente, quase diária e quase sempre entre as tardes e noites, e chove acima da média entre janeiro e fevereiro. Em março, a tendência é de chuvas mais próximas da normalidade, concentradas principalmente na primeira quinzena.
Em resumo, para a Grande São Paulo, teremos um verão mais quente que os dois últimos, com mais dias ensolarados, e pancadas de chuva típicas da estação em geral no fim da tarde. A chuva pode vir para aliviar o calorão, mas também pode provocar transtornos com a formação de pontos de alagamento e eventual transbordamento de alguns rios e córregos.
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