PRESO! Justiça dá 48 horas para Jair Bolsonaro explicar 'fuga' para argentina
Ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro explicar a suposta 'fuga' para a Argentina; confira detalhes
Na quarta-feira (20/08), o Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, exigiu um prazo de 48 horas para que o ex-presidente Jair Bolsonaro explique o motivo da fuga para a Argentina, descumprindo as regras solicitadas para prisão domiciliar.
Pronunciamento em 48h
A resposta de Bolsonaro precisa ser cumprida até 20h34 de sexta-feira (22/08). "Diante de todo exposto, intime-se a defesa de Jair Messias Bolsonaro para que, no prazo de 48 horas, preste esclarecimentos acerca: dos reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas, da reiteração das condutas ilícitas e da existência de comprovado risco de fuga", escreveu o ministro.
Alexandre de Moraes falou em risco de fuga porque foi encontrado um rascunho de pedido de asilo político na Argentina. Esse rascunho foi feito em fevereiro de 2024, logo depois da operação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro. A informação veio a público nesta quarta-feira (20/08), mas a defesa do ex-presidente afirmou que ele não pretende pedir asilo.
Pedido de saída para realizar exames
Foi solto! Integrante do PL, Jair Bolsonaro recentemente deixou a prisão domiciliar para realizar uma bateria de exames médicos bastante necessários nesse momento em um hospital de Brasília.
No último sábado, 16, o ex-presidente deo Brasil teve a sua saída liberada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com a condição de apresentar um atestado de comparecimento à unidade de saúde em questão, comprovando tudo.
Os advogados de Bolsonaro disseram que os exames são necessários por conta dos sintomas de refluxo e "soluços refratários" que o político está apresentando há alguns dias. Inicialmente, está previsto que ele realize exames de sangue e urina, endoscopia e tomografia, com previsão de durar entre seis e oito horas.
Vale destacar que o integrante do PL está sob prisão domiciliar desde 4 de agosto, decisão do STF após apontar que ele descumpriu algumas obrigações anteriores de restrição de direitos, que haviam sido reveladas em julho.
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