PUBLICIDADE

PM acusado de matar Leandro Lo tem salário suspenso por governo de SP

Governador diz que conduta de PM não representa corporação e que não tem dúvida de que processo disciplinar terminará com a expulsão dele

15 ago 2022 - 16h06
(atualizado às 16h16)
Compartilhar
Exibir comentários
PM acusado de matar Leandro Lo tem salário suspenso por governo de SP (Foto: Reprodução)
PM acusado de matar Leandro Lo tem salário suspenso por governo de SP (Foto: Reprodução)
Foto: Lance!

O policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de matar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, teve o salário suspenso pelo governo de São Paulo. O agente matou o lutador com um disparo de arma de fogo durante uma briga em um show na zona sul de São Paulo, no último dia 7.

A portaria do Comando Geral da Polícia Militar que determina a suspensão do salário do PM foi publicada do Diário Oficial do estado, na edição de quarta-feira passada (10). A medida foi adotada três dias após ser decretada a prisão preventiva do acusado.

Em um vídeo publicado no twitter, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, afirmou que o policial "não representa a corporação e será tratado como um assassino". 

“O policial está preso, nós já abrimos um procedimento disciplinar e o salário dele já está suspenso. E eu não tenho nenhuma dúvida de que vai terminar o processo disciplinar com a expulsão dele. Ele não é policial, ele é um assassino. Isso não representa a Polícia Militar de São Paulo, isso não representa o esforço de treinamento e profissionalização da polícia”, disse o governador.

O crime aconteceu na madrugada do dia 7 de agosto, quando o policial militar se envolveu em uma discussão com o lutador e efetuou o disparo que atingiu o atleta. O PM foi reconhecido por foto pelos amigos do lutador que estavam no momento da agressão. Ele foi preso por homicídio doloso por motivo fútil e segue no presídio Romão Gomes. 

O PM atirou e matou Leandro Lo por volta das 2h durante um show de pagode em um clube na Avenida Indianópolis, no bairro Planalto Paulista. Às 3h04, cerca de uma hora depois do assassinato, Velozo foi flagrado entrando em uma boate localizada na Rua dos Chanes, a cerca de 2 quilômetros do clube onde aconteceu o crime.

Os investigadores obtiveram relatório de consumo que mostra que o PM gastou R$ 1.589,40 em uma garrafa de uísque, duas de gim, dois energéticos e duas águas de coco. Ele saiu do local quase duas horas depois.

Após sair da boate, o policial e a mulher seguiram até um motel na zona oeste de São Paulo. Eles chegaram por volta das 5h40 do dia 8 de agosto e só saíram às 16h26. A Polícia Civil compartilhou o registro de hóspedes do estabelecimento.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade