Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Operação no Rio: Traficante diz que ninguém podia entrar armado na casa de Doca

Investigação aponta que até traficantes aliados não podiam entrar armado na casa de Doca

31 out 2025 - 10h15
Compartilhar
Exibir comentários

Novas informações obtidas pelos investigadores da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) detalham as estratégias usadas pelo Comando Vermelho (CV) para proteger um de seus principais líderes, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca. Os documentos, que embasaram a megaoperação realizada na última terça-feira (28) no Rio de Janeiro, mostram que a facção impõe normas rígidas para evitar que o criminoso seja preso ou morto. Entre as regras, está a proibição da entrada de homens armados no local onde ele se esconde.

Operação no Rio: Traficante diz que ninguém podia entrar armado na casa de Doca / Reprodução
Operação no Rio: Traficante diz que ninguém podia entrar armado na casa de Doca / Reprodução
Foto: Contigo

As mensagens interceptadas pela polícia revelam que apenas um grupo reduzido de traficantes tem acesso direto a Doca. A investigação indica que ele divide o comando do tráfico na região com Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala, que também está foragido. O relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que a operação nos complexos do Alemão e da Penha foi motivada por esse material, que expõe a estrutura hierárquica da organização criminosa.

A hierarquia e as funções dos principais líderes

De acordo com as apurações, Carlos da Costa Neves, o Gardenal, exerce o papel de gerente-geral do tráfico no Complexo da Penha e é responsável por coordenar a segurança da casa de Doca. Em uma das mensagens utilizadas como prova, ele afirma que "ninguém deve entrar armado na casa do chefe", reforçando o controle rígido sobre quem pode se aproximar do líder. Outro integrante mencionado é Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão ou Síndico da Penha, que atua como uma espécie de administrador das atividades diárias da facção.

As autoridades consideram Doca, Gardenal e Síndico de alta periculosidade, e todos têm prisão preventiva decretada. Pedro Bala, que divide o comando com Doca, segue foragido. O Disque Denúncia oferece R$ 100 mil por informações que levem à captura de Doca — o maior valor já oferecido no estado, equiparado apenas ao de Fernandinho Beira-Mar, em 2000.

Contigo Contigo
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade