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Navio de guerra dos EUA chega a Trinidad e Tobago, perto da Venezuela

27 out 2025 - 15h01
(atualizado em 27/10/2025 às 07h36)
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Em meio à tensão na região, destróier USS Gravely chega a Trinidad e Tobago, país aliado dos EUA, a poucos quilômetros da costa da Venezuela. Fuzileiros navais americanos são esperados para exercícios no arquipélago.Um navio de guerra dos Estados Unidos chegou neste domingo (26/10) a Trinidad e Tobago, um pequeno arquipélago situado logo em frente à Venezuela, num momento em que o presidente Donald Trump intensifica sua pressão sobre o regime do presidente Nicolás Maduro.

A chegada do USS Gravely, um navio lançador de mísseis, havia sido anunciada na quinta-feira pelo governo do arquipélago de 1,4 milhão de habitantes, cuja ponta ocidental está a cerca de 10 quilômetros da Venezuela.

O destróier permanecerá atracado em Port of Spain, a capital de Trinidad e Tobago, até quinta-feira, período durante o qual uma unidade de fuzileiros navais americanos realizará um treinamento conjunto com as forças de defesa do pequeno país caribenho.

O Ministério das Relações Exteriores de Trinidad e Tobago disse que o USS Gravely realizará treinamento conjunto com a Força de Defesa da ilha e partirá no dia 30.

"Esses esforços reforçam a intocabilidade, fortalecem a cooperação de defesa de longo prazo e melhoram a prontidão operacional entre as forças aliadas", segundo o órgão. "A presença das forças militares dos EUA em Trinidad e Tobago ressalta o compromisso dos Estados Unidos com a segurança regional e a cooperação no Caribe."

A chegada do USS Gravely ocorre após o secretário da Guerra dos EUA, Pete Hegseth, anunciar nesta semana o deslocamento do grupo de ataque USS Gerald Ford, que inclui o maior porta-aviões nuclear do mundo, para a área do Caribe.

Enquanto isso, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA realizará exercícios militares com Trinidad e Tobago na costa da Venezuela, cujo governo alega que Washington está tentando derrubar Maduro com seu destacamento militar no Caribe.

A Venezuela também acusou o novo governo trinitino de servir aos interesses de Washington.

A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, é uma fervorosa apoiadora de Trump e adotou, desde sua posse em maio de 2025, um discurso virulento contra a imigração e a criminalidade venezuelana em seu país.

Tensões

Nos últimos dois meses, os Estados Unidos vêm mobilizando embarcações militares, um submarino e caças para operações antidrogas na região, que até agora deixaram 37 mortos em nove bombardeios a barcos suspeitos de tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico. Trump acusa Maduro de liderar uma suposta quadrilha de narcotráfico, o que o venezuelano nega. Recentemente, o presidente americano também autorizou na semana passada operações secretas da CIA na Venezuela.

Venezuela e Colômbia, país que também está em confronto com Washington por causa das ações militares, vêm classificando os ataques como "execuções extrajudiciais". Especialistas também questionam a legalidade dos ataques contra suspeitos que não foram interceptados, nem interrogados.

Diante da mobilização militar americana, o regime de Maduro vem ampliando convocações para a reserva militar e ordenou exercícios militares quase diariamente. Maduro também acusou na sexta-feira os Estados Unidos de "inventarem uma guerra eterna" e quererem derrubá-lo para se apoderarem das reservas de petróleo da Venezuela.

jps (EFE, AFP, ots)

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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