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Voto de obediência: por que todos os cardeais precisam beijar os pés do novo papa

Rito acontece logo depois de o sumo pontífice ser conduzido à Sala das Lágrimas, onde troca seu traje por uma batina própria.

8 mai 2025 - 12h45
(atualizado às 17h08)
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Resumo
Todos os cardeais devem beijar os pés do novo papa em um voto de obediência, rito realizado após ele ser conduzido à Sala das Lágrimas, e antes do anúncio oficial do "Habemus papam".
Cabe ao protodiácono fazer o anúncio oficial na sacada da basílica de São Pedro. Ele solta a famosa expressão “Habemus Papam!” (“Temos um Papa”).
Cabe ao protodiácono fazer o anúncio oficial na sacada da basílica de São Pedro. Ele solta a famosa expressão “Habemus Papam!” (“Temos um Papa”).
Foto: Reprodução do Youtube / Flipar

No momento em que um novo papa é eleito, o mundo volta os olhos para o Vaticano, acompanhando cada detalhe da transição de poder. 

Entre os muitos rituais que marcam esse evento histórico, um gesto chama atenção por sua força simbólica: o voto de obediência prestado pelos cardeais ao novo pontífice, que inclui, tradicionalmente, o beijo em seus pés. 

Mas o que está por trás desse ato tão carregado de significado? Neste artigo, exploramos a origem, o sentido e a importância dessa cerimônia que reafirma a hierarquia e a unidade dentro da Igreja Católica.

O que é o voto de obediência?

O voto de obediência é um dos vários ritos que sucedem a eleição do novo papa. Em um ato de respeito, todos os 133 cardeais precisam beijar os pés do novo líder da Igreja Católica.

O rito acontece logo depois de o novo papa ser conduzido à Sala das Lágrimas, onde troca seu traje por uma batina própria. Lá, ele entra como cardeal e sai como Santo Padre.

O que acontece depois do voto de obediência? 

Depois do voto de obediência, o Cardeal Protodiácono anuncia a eleição do novo papa, pronunciando o tradicional "Habemus papam" na sacada da Basílica de São Pedro. Ele então é apresentado e dá sua primeira bênção como pontífice.

Um papa é eleito ao obter ao menos 89 votos, o equivalente a dois terços do Colégio Cardinalício - o que aconteceu às 13h07 desta quinta-feira, 8.

Após a definição, o camerlengo (cardeal da Igreja Católica que assume a liderança da Santa Sé) pede o consentimento do novo pontífice, que, por sua vez, informa o nome pelo qual deseja a passar ser conhecido.

Fonte: Redação Terra
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