PUBLICIDADE

Mundo

Vaticano pede que mundo evite "loucura e horror da guerra"

Nota oficial pede para que haja diálogo entre Ucrânia e Rússia

24 fev 2022 - 11h34
(atualizado às 12h04)
Compartilhar
Exibir comentários
Vaticano se manifestou oficialmente sobre guerra na Ucrânia
Vaticano se manifestou oficialmente sobre guerra na Ucrânia
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, emitiu uma nota nesta quinta-feira (24) em que diz que "ainda há tempo para a boa vontade" para resolver o conflito entre Ucrânia e Rússia. O comunicado pede que o mundo evite "a loucura e os horrores de uma guerra".

"Há ainda tempo para a boa vontade, há ainda espaço para as negociações, há ainda espaço para o exercício de sabedoria que impede que prevaleça os interesses de só uma parte, tutele as legítimas aspirações de cada um e poupe o mundo da loucura e dos horrores de uma guerra", afirma o secretário.

"Nós, que acreditamos, nunca perdemos a esperança de um lampejo de consciência daqueles que têm nas mãos os destinos do mundo. E continuaremos a rezar e a jejuar - como faremos na próxima quarta-feira de cinzas - pela paz na Ucrânia e no mundo inteiro", acrescentou o cardeal lembrando da data de orações instituída pelo papa Francisco no próximo 2 de março.

Citando especificamente o ataque russo iniciado nesta madrugada na Ucrânia, Parolin afirmou que "seguem ainda mais claras e mais fortes as palavras do Santo Padre Francisco ditas ao fim da audiência geral de ontem".

"O Papa evocou uma 'grande dor', a 'angústia', a 'preocupação'. E convidou todas as partes envolvidas a 'abster-se de cada ação que provoque ainda mais sofrimento às populações', 'desestabilize a convivência pacífica' e 'desacredite o direito internacional'. Esse apelo tem uma dramática urgência depois do início das operações militares russas no território ucraniano.

Os trágicos cenários que todos temiam estão virando realidade", acrescentou o religioso.

A crise na Ucrânia se tornou tema frequente nas orações e nas audiências de Francisco desde novembro do ano passado, quando a tensão aumentava dia após dia por conta da presença cada vez maior de tropas russas nas fronteiras ucranianas.

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade