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UE diz que poderá admitir novos membros até 2030 e elogia Montenegro, Albânia e Ucrânia

4 nov 2025 - 12h29
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A Comissão Europeia disse na terça-feira que a UE poderá receber novos membros já em 2030, ao elogiar Montenegro, Albânia, Ucrânia e Moldávia por seu progresso nas reformas necessárias para aderir ao bloco.

A Comissão também criticou a Sérvia por desacelerar seu processo de reforma. Ela acusou a Geórgia de "grave retrocesso democrático" e disse que a ex-república soviética era agora considerada um país candidato "apenas no nome".

"A expansão da União é de nosso interesse", disse a chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, aos repórteres em Bruxelas, ao apresentar o relatório anual da Comissão sobre os esforços dos possíveis membros para aderir ao bloco.

"A adesão à União Europeia continua sendo um processo justo, difícil e baseado no mérito. Mas agora, a adesão de novos países à União Europeia até 2030 é uma meta realista", disse Kallas.

Mais cedo, a Comissária para o Alargamento da UE, Marta Kos, disse que Montenegro, uma nação dos Bálcãs com cerca de 600.000 habitantes, era o mais avançado dos países candidatos em seu caminho para a adesão.

Kos, que supervisiona o trabalho do executivo da UE com possíveis futuros membros, também elogiou a Albânia pelo que chamou de "progresso sem precedentes", enquanto a Moldávia, que faz fronteira com a Ucrânia, também avançou com "velocidade acelerada", apesar das pressões.

Da mesma forma, a Ucrânia avançou em sua candidatura à UE, apesar dos desafios da invasão da Rússia, que bloqueou o progresso formal das negociações de adesão.

"A Ucrânia demonstrou seu compromisso com o caminho da UE, avançando nas principais reformas", disse Kos. "Será essencial sustentar esse impulso e evitar qualquer risco de retrocesso, em particular (na) anticorrupção."

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy saudou o relatório, dizendo no X: "Esperamos que a ação decisiva da UE supere todos os obstáculos artificiais para uma Europa forte e unida."

A Comissão reservou suas críticas mais fortes à Geórgia, que já foi a nação mais pró-ocidental da antiga União Soviética, acusando seu governo de minar o estado de direito e impor "severas restrições aos direitos fundamentais".

O partido governista Georgian Dream, acusado pelos críticos de uma tendência ao autoritarismo e de uma política externa mais pró-Rússia, congelou as negociações de adesão à UE e acusou Bruxelas de planejar uma revolução na Geórgia, o que a UE nega veementemente.

Na semana passada, o presidente do Parlamento da Geórgia, que é um membro sênior do partido governista, disse que estava tentando banir os três maiores partidos de oposição do país por representarem uma ameaça à "ordem constitucional".

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