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Twitter e Facebook bloqueiam contas de Trump após invasão do Capitólio dos EUA

7 jan 2021 - 09h54
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Twitter, Facebook e Snap bloquearam temporariamente as contas do presidente dos EUA, Donald Trump, na quarta-feira, em medida das gigantes de tecnologia para reprimir suas alegações infundadas sobre a eleição presidencial em meio a tumultos na capital do país. O Twitter ocultou e determinou a remoção de três tuítes de Trump "como resultado da situação violenta sem precedentes em Washington, DC", depois que manifestantes pró-Trump invadiram o Capitólio dos EUA em uma tentativa de forçar o Congresso a obstruir a certificação do presidente eleito Joe Biden. Quatro pessoas morreram no caos do Capitólio, incluindo uma mulher que foi baleada dentro do prédio.

Apoiadores de Trump em protesto no Congresso, em Washington
 6/1/2021 REUTERS/Jim Bourg
Apoiadores de Trump em protesto no Congresso, em Washington 6/1/2021 REUTERS/Jim Bourg
Foto: Reuters

Por meses, o presidente e seus aliados fizeram alegações infundadas de fraude eleitoral, impulsionando a organização do protesto.

Trump disse em um tuíte na quarta-feira, depois retirado do ar pelo Twitter, que o ataque ao prédio foi uma resposta natural. Ele também culpou o vice-presidente Mike Pence por falta de "coragem" para prosseguir com as alegações de fraude eleitoral. O Twitter bloqueou a conta de Trump até 12 horas depois de ele excluir os tuítes e um vídeo no qual ele alegou que a eleição presidencial foi fraudulenta e pediu aos manifestantes que voltassem para casa. Se os tuítes não fossem excluídos, a conta permaneceria bloqueada. O Facebook e o YouTube, pertencentes ao Google, também removeram o vídeo. Mais tarde, o Facebook afirmou que bloquearia a página de Trump para postagem por 24 horas. A empresa disse que vai proibir convocações para levar armas para locais em todo o país e remover qualquer apoio para os eventos no Capitólio. Um porta-voz da Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário. A retórica violenta e os conselhos sobre armamentos aumentaram significativamente nas últimas três semanas nas plataformas de mídia social, conforme grupos planejavam os atos, incluindo nacionalistas brancos e entusiastas da teoria da conspiração QAnon, de acordo com pesquisadores e publicações públicas.

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