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Turquia e Ocidente recuam na iminência de sua pior crise diplomática

25 out 2021 - 17h09
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A Turquia e seus aliados ocidentais impediram o desencadear de uma crise diplomática nesta segunda-feira depois que embaixadas estrangeiras disseram que obedecem as convenções diplomáticas de não-interferência, evitando a expulsão de 10 embaixadores.

Turkish President Tayyip Erdogan addresses the media after a cabinet meeting in Ankara, Turkey, October 25, 2021. Murat Cetinmuhurdar/PPO/Handout via REUTERS THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY. NO RESALES. NO ARCHIVES
Turkish President Tayyip Erdogan addresses the media after a cabinet meeting in Ankara, Turkey, October 25, 2021. Murat Cetinmuhurdar/PPO/Handout via REUTERS THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY. NO RESALES. NO ARCHIVES
Foto: Reuters

O presidente Tayyip Erdogan, que no final de semana disse ter ordenado que os embaixadores fossem declarados "persona non grata" por pedirem a libertação de um filantropo preso, disse em uma coletiva de imprensa que estes recuaram e que serão mais cautelosos.

"Nosso objetivo é não criar crises, é proteger os direitos, leis, honra e soberania de nosso país", disse Erdogan na entrevista televisionada depois de uma reunião de gabinete.

"Com um novo comunicado emitido pelas mesmas embaixadas hoje, um passo atrás foi dado em relação à calúnia contra nosso país e nossa nação. Acredito que estes embaixadores... serão mais cuidadosos em seus comunicados a respeito dos direitos soberanos da Turquia."

Os embaixadores, incluindo o dos Estados Unidos, haviam pedido na semana passada que as autoridades libertassem Osman Kavala, filantropo detido há quatro anos acusado de financiar protestos e de se envolver em uma tentativa de golpe de Estado. Ele nega as acusações.

O apelo público enfureceu o governo turco, que disse que os diplomatas, incluindo de outros países como Alemanha, França, Canadá, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, estavam interferindo nos assuntos internos da Turquia.

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