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Trump suspende restrições à exportação de tecnologia para manter negociações com China, diz jornal

Medida também busca apoiar os esforços de Trump para uma reunião com o presidente Xi Jinping este ano

28 jul 2025 - 10h39
(atualizado às 11h43)
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Resumo
Trump suspendeu restrições à exportação de tecnologia para a China visando facilitar negociações comerciais e garantir uma reunião com Xi Jinping, além de estender a trégua tarifária entre os países por 90 dias.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: Anna Moneymaker/GettyImages

Os Estados Unidos suspenderam as restrições às exportações de tecnologia para a China para evitar interromper as negociações comerciais com Pequim, segundo o jornal Financial Times.

Ainda conforme a publicação, a medida também busca apoiar os esforços de Trump para garantir uma reunião com o presidente Xi Jinping este ano.

O Departamento de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio, que supervisiona os controles de exportação, foi instruído a evitar medidas duras contra a China, disse o jornal, citando funcionários atual e antigos.

Trégua tarifária

Os Estados Unidos e a China devem prorrogar a trégua tarifária por mais 90 dias, disse o jornal chinês South China Morning Post em reportagem publicada no domingo, 27. O acordo entre as duas potências iria caducar em 12 de agosto, mas, segundo o veículo, essa suspensão deve ser estendida por mais três meses.

Esse acordo deve ser fechado durante a negociação que reúne delegações dos dois países em Estocolmo, na Suécia, nesta segunda-feira, 28. O país asiático tem sido um dos principais alvos das ofensivas da Casa Branca desde que o presidente americano Donald Trump, no cargo há seis meses, iniciou a guerra comercial.

Uma fonte disse ao jornal chinês que após a reunião, as duas nações se comprometerão a não impor tarifas adicionais uma à outra, nem intensificar a guerra comercial por outros meios.

Caso o anúncio seja confirmado, as tarifas devem ficar suspensas pelo menos até 12 de novembro.

Outras três fontes do jornal disseram que na próxima reunião a delegação chinesa pressionará a equipe comercial de Trump em relação às tarifas de 20% no fentanil, as quais permanecem em vigor desde a última negociação em Londres.

Essas taxas foram impostas por Washington para punir Pequim pelo baixo esforço, na visão de Trump, para impedir a exportação para os Estados Unidos de substâncias químicas usadas na produção do fentanil, uma droga sintética.

Já as demais tarifas têm previsão de valer a partir de sexta, 1º. Trump reafirmou neste domingo, 27, que não vai adiar o início dessa nova política - o Brasil foi o mais penalizado nessa rodada de taxações, com cobrança de 50% sobre suas exportações

Trump descarta adiar tarifaço e afirma que medida começará em 1º de agosto: ‘Vale para todos’:

Relembre as negociações

As tensões entre os Estados Unidos e a China se agravaram depois que Trump anunciou suas tarifas do "Dia da Libertação" no início de abril. A China foi o único país a retaliar imediatamente, igualando as tarifas de 34% de Trump com tarifas de 34% sobre produtos americanos.

Pequim também criou um sistema de licenciamento para restringir as exportações de sete elementos de terras raras (minerais) extraídos e processados quase exclusivamente na China. Esses itens são usados em vários produtos importantes, desde carros elétricos até bombas inteligentes.

Trump, então, respondeu aumentando as tarifas sobre produtos chineses para um mínimo de 145%, o que paralisou grande parte do comércio entre os países. Isso levou a China a aumentar também suas tarifas, chamando as ações de Trump de "uma piada".

Após o período conturbado, autoridades dos Estados Unidos e da China se reuniram em Genebra (Suíça), em maio, e concordaram em suspender tarifas mais altas por 90 dias.

No acordo prévia feito na Suíça, Washington impôs uma tarifa-base contra os produtos chineses em 30%, no lugar dos 145%. Já o país asiático colocou taxas de 10% sobre os produtos americanos até novo acordo ser fechado. *(Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo)

Fonte: Redação Terra
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