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Brasil segue aberto a debate comercial com os Estados Unidos, diz MDIC após fala de Trump

Ministério liderado por Geraldo Alckmin afirma que governo Lula aposta em diálogo com o norte-americano 'sem qualquer contaminação política ou ideológica'

28 jul 2025 - 06h53
(atualizado às 07h25)
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Cerimônia que apresentará o projeto contará com a presença de Lula e Alckmin.
Cerimônia que apresentará o projeto contará com a presença de Lula e Alckmin.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA — O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) afirmou que o governo brasileiro segue aberto ao debate comercial com os Estados Unidos após as últimas falas do presidente norte-americano, Donald Trump.

Neste domingo, 27, Turmp afirmou que não irá adiar o seu prazo para impor tarifas de 50% sobre parceiros comerciais, incluindo o Brasil, no dia 1º de agosto.

O ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, coordenador do grupo responsável por articular as medidas de resposta ao governo dos Estados Unidos, disse que o governo Lula (PT) busca diálogo com os EUA "sem qualquer contaminação política ou ideológica" desde o anúncio do tarifaço.

"Reiteramos que a soberania do Brasil e o estado democrático de direito são inegociáveis. No entanto, o governo brasileiro continua e seguirá aberto ao debate das questões comerciais, em uma postura que já é clara também para o governo norte-americano", disse o MDIC em nota.

Trump descarta adiar tarifaço e afirma que medida começará em 1º de agosto: ‘Vale para todos’:

As declarações de Trump ocorreram durante um encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Escócia. O republicano anunciou que conseguiu fechar um acordo com a União Europeia (UE) para reduzir as tarifas de 30 para 15% sobre as exportações do bloco europeu.

No Brasil, as equipes técnicas dos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e das Relações Exteriores elaboram mais 30 medidas dentro de um plano de contingência para dar uma resposta interna ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil. O cardápio deve ser apresentado ao presidente Lula a partir desta segunda-feira, 28.

"O Brasil e os Estados Unidos mantêm uma relação econômica robusta e de alto nível há mais de 200 anos. O governo brasileiro espera preservar e fortalecer essa parceria histórica, assegurando que ela continue a refletir a profundidade e a importância de nossos laços", disse o ministério de Alckmin.

Estadão
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