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Trump diz que Rússia precisa tirar militares da Venezuela

27 mar 2019 - 13h09
(atualizado às 18h30)
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O presidente norte-americano, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira que a Rússia retire seus militares da Venezuela e alertou que "todas as opções" estão abertas para que isso aconteça.

Trump se reúne com Fabiana Rosales, esposa do líder da oposição veneszuelana, Juan Guaidó
27/03/2019
REUTERS/Carlos Barria
Trump se reúne com Fabiana Rosales, esposa do líder da oposição veneszuelana, Juan Guaidó 27/03/2019 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

A chegada de duas aeronaves da força aérea russa carregando cerca de 100 militares russos para Caracas no sábado escalou a crise política na Venezuela.

Rússia e China apoiam o presidente Nicolás Maduro, enquanto os Estados Unidos e a maior parte dos países ocidentais apoiam o líder da oposição, Juan Guaidó. Em janeiro, ele invocou a Constituição para assumir a presidência interina do país, argumentando que a reeleição de Maduro em 2018 foi ilegítima.

"A Rússia tem que sair", disse Trump a repórteres no Salão Oval, onde se reuniu com a esposa de Guaidó, Fabiana Rosales.

O governo dos EUA acredita que as tropas russas incluem forças especiais e agentes de cibersegurança.

Perguntado como ele faria as forças russas saírem, Trump disse: "Vamos ver. Todas as opções estão em aberto."

A Rússia tem relações bilaterais e acordos com a Venezuela que pretende honrar, disse o vice-embaixador russo na Organização das Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, em resposta aos comentários de Trump.

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que os EUA devem retirar tropas da Síria antes de dizer a Moscou que se retire da Venezuela.

"Antes de dar conselhos a alguém sobre se retirar de algum lugar, os Estados Unidos deveriam aplicar seu próprio conceito de êxodo, particularmente na Síria".

Fabiana Rosales, jornalista de 26 anos e ativista de oposição, disse a Trump que Guaidó foi atacado na terça-feira, embora ela não tenha fornecido detalhes.

"Eu temo pela vida do meu marido", disse ela. Ela estava acompanhada pela mulher e irmã de Roberto Marrero, chefe de gabinete de Guaidó, que foi preso e detido na semana passada.

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