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Trump diz que conversou com Putin sobre fim da guerra na Ucrânia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à agência de notícias estatal Tass que "muitas comunicações diferentes estão surgindo"

9 fev 2025 - 12h33
(atualizado às 12h36)
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O presidente dos EUA, Donald Trump, fala na Casa Branca, em Washington, nesta quarta-feira, 5/2
O presidente dos EUA, Donald Trump, fala na Casa Branca, em Washington, nesta quarta-feira, 5/2
Foto: REUTERS/Kent Nishimura/Foto de arquivo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre o fim da guerra na Ucrânia, informou o jornal New York Post, o que é a primeira conversa direta conhecida entre Putin e um presidente norte-americano desde o início de 2022.

Trump, que tem prometido acabar com a guerra na Ucrânia, mas ainda não definiu como fará isso, disse na semana passada que a guerra foi um banho de sangue e que sua equipe teve "algumas conversas muito boas".

Em uma entrevista a bordo do Força Aérea Um na sexta-feira, Trump disse ao New York Post que é "melhor não dizer", quando perguntado quantas vezes ele e Putin haviam conversado.

"Ele (Putin) quer que as pessoas parem de morrer", disse Trump ao New York Post. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à agência de notícias estatal Tass que "muitas comunicações diferentes estão surgindo".

"Essas comunicações são realizadas por meio de diferentes canais", disse Peskov quando solicitado pela Tass a comentar diretamente sobre a reportagem do New York Post. "Pessoalmente, posso não saber de algo, não estar ciente de algo. Portanto, nesse caso, não posso confirmar nem negar."

O conflito no leste da Ucrânia começou em 2014, depois que um presidente ucraniano pró-Rússia foi derrubado na Revolução Maidan e a Rússia anexou a Crimeia, com forças separatistas apoiadas por Moscou lutando contra as forças armadas da Ucrânia.

Putin enviou milhares de tropas para a Ucrânia em 2022, chamando a ação de "operação militar especial" para proteger os falantes de russo na Ucrânia e combater o que ele disse ser uma grave ameaça para a Rússia devido à possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A Ucrânia e seus apoiadores ocidentais, liderados pelos EUA, disseram que a invasão foi uma apropriação de terras no estilo imperial e prometeram derrotar as forças russas.

A Reuters informou em novembro que Putin está aberto a discutir um acordo de paz na Ucrânia com Trump, mas descarta a possibilidade de fazer concessões territoriais importantes e insiste que Kiev abandone suas ambições de ingressar na Otan.

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