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Trump cogita operações antidrogas no México e na Colômbia em meio a tensão com Venezuela, diz site

9 dez 2025 - 11h01
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu prosseguimento às suas ameaças de ataques terrestres contra supostos traficantes de drogas venezuelanos em uma entrevista publicada na terça-feira, enquanto autoridades do governo Trump se preparavam para informar os principais parlamentares norte-americanos em meio a tensões crescentes.

O presidente republicano também disse ao site Politico que poderia estender as operações militares antidrogas para o México e a Colômbia, em uma ampla entrevista que também abordou a Europa, incluindo outro pedido de eleições na Ucrânia e apoio ao líder da Hungria.

Seus comentários, em uma entrevista realizada na segunda-feira, reiteraram grande parte de sua visão de mundo após o lançamento de um amplo roteiro estratégico dos EUA na semana passada, buscando reformular o papel global do país.

Essa Estratégia de Segurança Nacional descreveu uma nação focada em se reafirmar no hemisfério ocidental, ao mesmo tempo em que advertiu a Europa de que ela deve mudar de rumo ou enfrentar o "apagamento".

"Eles são fracos", disse Trump ao Politico, referindo-se aos líderes políticos da Europa. "Eles querem ser tão politicamente corretos."

"Eles não sabem o que fazer", acrescentou. "A Europa não sabe o que fazer."

Nas Américas, Trump se recusou repetidamente a descartar a possibilidade de enviar tropas norte-americanas para a Venezuela como parte de um esforço para derrubar o presidente Nicolás Maduro, dizendo que não queria discutir a estratégia militar: "Não quero confirmar nem descartar."

Perguntado se consideraria o uso da força contra alvos em outros países onde o comércio de drogas é altamente ativo, incluindo México e Colômbia, ele afirmou: "Eu consideraria."

Ainda nesta terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, devem informar os líderes do Congresso e os chefes dos painéis de inteligência do Congresso, disseram fontes à Reuters.

A reunião ocorre após uma campanha militar de meses contra supostos barcos de drogas no Caribe e no Pacífico, que passou por intenso escrutínio após a decisão de 2 de setembro de lançar um segundo ataque a um suposto barco de drogas no Caribe.

EUROPA "FRACA"

Uma porta-voz da Comissão Europeia, questionada sobre os comentários de Trump, defendeu os líderes do bloco e disse que a região continua comprometida com sua união, apesar de desafios como a guerra da Rússia na Ucrânia e as políticas tarifárias de Trump.

"Vou me abster de comentar, a não ser confirmar que estamos muito satisfeitos e gratos por termos excelentes líderes", afirmou a porta-voz da UE, Paula Pinho, a jornalistas, acrescentando que eles estão "liderando a UE com todos os desafios que ela está enfrentando, do comércio à guerra em nossa vizinhança, e estão mostrando que podem estar unidos."

Em sua entrevista, Trump disse novamente que acha que é hora de a Ucrânia realizar eleições, com a guerra se aproximando da marca de quatro anos. Espera-se que a Ucrânia compartilhe um plano de paz revisado com os EUA ainda nesta terça-feira, um dia depois de conversas apressadas com líderes europeus.

Ele também afirmou que não ofereceu uma ajuda financeira ao governo do aliado, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, que se reuniu com Trump no mês passado na Casa Branca.

"Não, eu não prometi a ele, mas ele certamente pediu isso", disse ele.

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