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Saiba como vai funcionar o 'passe verde' da Itália para turistas

5 mai 2021 - 14h08
(atualizado às 14h32)
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Previsto para entrar em vigor na segunda metade de maio, o "passe verde nacional" será um certificado sanitário do governo da Itália para permitir a reabertura de um dos países mais visitados do mundo para os turistas estrangeiros.

Movimentação em frente ao Coliseu de Roma, capital da Itália
Movimentação em frente ao Coliseu de Roma, capital da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O turismo é um dos pilares da economia italiana e, assim como no restante do planeta, foi duramente atingido pela pandemia do novo coronavírus, que forçou a imposição de restrições a viagens internacionais e até nacionais.

Por conta disso, a Itália não quis esperar a introdução do passaporte sanitário da União Europeia, prevista para a segunda quinzena de junho, e resolveu lançar um certificado próprio para antecipar a retomada do turismo.

O "national green pass" - o nome será em inglês - é semelhante aos certificados que os italianos já precisam usar para se deslocar entre regiões de diferentes níveis de risco epidemiológico desde o fim de abril.

A princípio, a autorização de viagem será dada a turistas que já tomaram as duas doses das vacinas da Pfizer, de Moderna ou da AstraZeneca ou a dose única do imunizante da Janssen; a pessoas que apresentarem atestado médico comprovando que foram curadas da Covid-19; e a quem tiver resultado negativo em exame PCR ou de antígeno nas 48 horas anteriores à entrada no país.

Inicialmente, o passe verde nacional será em papel, e bastará ao turista ter consigo um dos três tipos de comprovante exigidos. Com a introdução do passaporte sanitário da UE, os dados serão carregados em uma plataforma digital que funcionará com critérios iguais para todo o bloco.

A criação do passe sanitário também vai provocar mudanças nas regras para entrada na Itália - mas, ao menos por enquanto, não para turistas provenientes do Brasil. Atualmente, as diretrizes do Ministério da Saúde estabelecem para os viajantes da UE e do Reino Unido a realização de exame 48 horas antes da chegada, quarentena de cinco dias depois do desembarque e em seguido um novo teste.

Já para pessoas provenientes de Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura e Tailândia, a única mudança é a duração de quarentena, que hoje é de 10 dias.

Pessoas de quase todos os outros países do mundo não podem viajar à Itália para turismo, enquanto é proibida a entrada por qualquer motivo de viajantes que tenham transitado por Bangladesh, Brasil, Índia e Sri Lanka nos 14 dias anteriores à chegada - há poucas exceções a essa restrição, como para cidadãos com residência fixa na Itália.

A hipótese discutida pelo governo italiano é de, com a introdução do "passe verde", liberar a entrada de turistas da União Europeia e de países com a vacinação avançada, como Estados Unidos e Israel, e manter as medidas de precaução com os outros.

"O passe livre italiano valerá para todos, até para turistas de fora da UE. Bastará um simples pedaço de papel que certifique o respeito às regras", disse o ministro italiano do Turismo, Massimo Garavaglia, à emissora Sky TG24.

Ansa - Brasil   
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