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Rússia manterá bases na Síria para ataque a insurgentes

12 dez 2017 - 18h57
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A Rússia manterá uma base naval e uma base aérea na Síria capazes de realizar ataques contra insurgentes caso necessário após uma retirada militar parcial anunciada pelo presidente Vladimir Putin, disse o Kremlin nesta terça-feira.

Presidente russo Vladimir Putin concede entrevista em Ancara
 11/12/2017    REUTERS/Umit Bektas
Presidente russo Vladimir Putin concede entrevista em Ancara 11/12/2017 REUTERS/Umit Bektas
Foto: Reuters

Putin ordenou na segunda-feira que uma "parte significativa" do contingente militar de Moscou comece a se retirar da Síria, declarando que seu trabalho foi em grande parte realizado.

Putin fez o anúncio durante visita surpresa à base aérea russa de Hmeymim, onde se encontrou com o presidente Bashar al-Assad e dirigiu-se às forças russas.

"Graças ao fato de que a operação para salvar a Síria e a libertação da terra síria dos terroristas foram concluídas, não há mais necessidade de uma força de combate em larga escala", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Ele acrescentou, no entanto, que a Rússia manteria a base aérea de Hmeymim na província síria de Latakia e sua base naval no porto de Tartous.

"O presidente enfatizou que os terroristas podem tentar 'crescer' novamente na Síria. Caso isso aconteça, golpes esmagadores serão realizados", disse Peskov.

A operação militar russa na Síria, que começou em setembro de 2015, mudou o rumo do conflito a favor de Assad, aliado de Moscou. Ela também estabeleceu a Rússia como um mediador no Oriente Médio, recuperando um papel que havia abandonado após o colapso da União Soviética.

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