PUBLICIDADE

Mundo

Referendo para reduzir Parlamento na Itália será em março

Projeto prevê a diminuição de um terço nos deputados e senadores

27 jan 2020 - 19h17
Compartilhar
Exibir comentários

O Conselho de Ministros da Itália concordou com a proposta do premier Giuseppe Conte e definiu que o referendo sobre a redução de um terço do número de parlamentares será realizado no dia 29 de março. A informação foi anunciada nesta segunda-feira (27) pelo Palazzo Chigi, sede do governo em Roma. A data foi definida após a Corte de Cassação, instância máxima da Justiça da Itália, autorizar a convocação do referendo. A medida já havia sido aprovada pelo Parlamento em outubro passado, mas 71 senadores firmaram uma petição para submeter o tema a uma consulta popular. "O referendo sobre o corte de parlamentares não me preocupa, é uma possibilidade para os cidadãos se pronunciarem sobre uma reforma constitucional. Não vejo nenhuma conexão ou interferência no trabalho do governo", afirmou o primeiro-ministro italiano em entrevista ao programa "Otto e mezzo", do canal "La7". De acordo com Conte, o governo está "confiante de que haverá uma grande variedade de cidadãos a favor da reforma". Entenda as mudanças - A reforma reduz a quantidade de deputados de 630 para 400 e a de senadores de 315 para 200 (sem contar os cinco vitalícios). A medida também corta o número de parlamentares eleitos no exterior de 18 (12 deputados e seis senadores) para 12 (oito deputados e quatro senadores).

Referendo para reduzir Parlamento na Itália será em março
Referendo para reduzir Parlamento na Itália será em março
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    Ainda não se sabe como será a nova distribuição de representantes da comunidade italiana nos outros países.

    Atualmente, a América do Sul conta com quatro deputados e dois senadores.

    O projeto é uma bandeira do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), dono da maior bancada no Parlamento. Sua tramitação começara no primeiro governo de Giuseppe Conte, em aliança com a ultranacionalista Liga, mas terminou apenas em sua segunda gestão, agora em coalizão com a esquerda.

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade