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Recifes de corais protegidos de efeito do aquecimento dos oceanos são encontrados na costa do Tahiti

20 jan 2022 - 16h54
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Cientistas descobriram três quilômetros de recifes de corais intactos na costa do Tahiti, em águas profundas o suficiente para protegerem as formações do efeito de branqueamento causado pelo aquecimento dos oceanos. 

O recife, que está a mais de 30 metros de profundidade, provavelmente levou 25 anos para se formar. Alguns dos corais medem mais de 2 metros de diâmetro. 

"Foi mágico testemunhar esses corais rosas gigantes e lindos, que se estendem até onde os olhos podem ver. Foi como ver uma obra de arte", disse o fotógrafo francês Alexis Rosenfeld, que liderou a equipe de mergulhadores internacionais que fez a descoberta. 

A maior parte dos recifes de corais conhecidos no mundo fica em águas mais quentes, em até 25 metros de profundidade, afirma a Unesco. As formações no Tahiti ficam na "zona intermediária" entre 30 e 120 metros de profundidade, onde ainda há luz solar para fazer os corais crescerem e se reproduzirem. 

O branqueamento é uma resposta produzida pelo stress dos corais superaquecidos durante ondas de calor, fazendo com que eles percam a cor e tenham dificuldades para sobreviver. 

Uma das formações mais famosas do planeta --a Grande Barreira de Corais, na Austrália, listada como um dos patrimônios mundiais do planeta-- sofre com o branqueamento de cerca de 80% de seus corais desde 2016. 

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