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'Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas', compartilha agência de busca da Indonésia

Postagem ocorreu em meio às críticas de brasileiros após Juliana Marins não sobreviver de queda e demora de quatro dias de resgate no país

25 jun 2025 - 11h15
(atualizado às 11h39)
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Resumo
A Agência Nacional de Resgate da Indonésia defendeu os socorristas após críticas de brasileiros sobre a demora no resgate da jovem Juliana Marins, que faleceu após esperar quatro dias por ajuda no Monte Rinjani.
Corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia é resgatado:

Após a morte da brasileira Juliana Marins, que faleceu após sofrer uma queda e permanecer à espera de resgate por quatro dias no Monte Rinjani, na Indonésia, a Agência Nacional de Resgate do país (Basarnas) republicou na terça-feira, 24, uma postagem afirmando que os socorristas não devem ser culpados por acidentes.

A postagem foi publicada inicialmente pelo usuário @swarataufik e republicada pela agência, com a seguinte mensagem: "Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Tenha respeito e conheça seus limites. Quando acontecer um acidente, não culpes os socorristas sem entender o que eles passam".

Postagem foi publicada inicialmente pelo usuário @swarataufik e republicada pela agência
Postagem foi publicada inicialmente pelo usuário @swarataufik e republicada pela agência
Foto: Reprodução/Instagram

A republicação do conteúdo ocorreu em meio às críticas de brasileiros nas redes sociais de órgãos oficiais da Indonésia.

Em muitas publicações, há acusações de negligência no caso de Juliana, já que sua família havia feito apelos para seu resgate desde o primeiro dia do acidente. Nas redes sociais da agência, centenas de brasileiros deixaram críticas à estrutura do país em ocorridos como o da jovem.

"Como brasileira, eu venho aqui com respeito ao povo da Indonésia, mas também com o coração apertado e uma indignação muito difícil de silenciar. Juliana era uma jovem cheia de vida, que confiou sua segurança a um guia e a uma estrutura turística que, infelizmente, falhou com ela. Sabemos que o terreno era difícil e o clima instável, mas um país que recebe turistas do mundo inteiro precisa ter estrutura técnica, humana e financeira para oferecer resgate em casos extremos como esse", comentou uma internauta em postagem da agência.

"É inadmissível que, em pleno 2025, com toda a tecnologia e informação disponível, a resposta de um país com tanto turismo internacional seja tão lenta, fria e desumana", escreveu outra brasileira.

"Olha… o Brasil tem força, viu. A Indonésia agora sabe que jamais deixamos um de nós em vão. Obrigada aos locais e voluntários que fizeram esforços para tentar salvar a Juliana mesmo em um ambiente sem infra pra isso. E todo meu repúdio ao parque funcionar sem estrutura de segurança. Tudo isso poderia ter sido evitado se o parque não fosse uma zona turística sem estrutura pra acidentes", disse outra internauta no perfil da Basarnas.

O corpo de Juliana foi resgatado na manhã desta quarta-feira, 25. Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate do país, os restos mortais da jovem de 26 anos foram içados de um penhasco após cerca de sete horas de trabalho e transportados em maca para uma base.

Publicitária e apaixonada por viajar: quem era Juliana Marins, que morreu em vulcão na Indonésia:
Fonte: Redação Terra
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