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Crise com Coreia do Norte está à beira da guerra, diz Putin

1 set 2017 - 07h25
(atualizado às 10h29)
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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante coletiva de imprensa em Savonlinna, na Finlândia 27/07/2017 Lehtikuva/Martti Kainulainen/via REUTERS
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante coletiva de imprensa em Savonlinna, na Finlândia 27/07/2017 Lehtikuva/Martti Kainulainen/via REUTERS
Foto: Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu que a crise com a Coreia do Norte está à beira de "um conflito de larga escala". Em um artigo publicado em vários países por ocasião da Cúpula dos Brics, Putin afirmou que a situação na península coreana "se agravou" e que o problema não será resolvido apenas com sanções ou pressão internacional sobre o regime de Pyongyang.

Na opinião da Rússia, "é errônea e fútil a aposta de conseguir pôr fim ao programa de mísseis nucleares da República Popular Democrática da Coreia apenas através de pressão sobre Pyongyang. É necessário resolver os problemas da região por meio do diálogo direto entre todas as partes envolvidas, sem colocar condições prévias. Provocações, pressão, retórica beligerante e ofensiva levam a um beco sem saída", disse o líder de Moscou. Putin também informou que a Rússia e a China "criaram um cronograma" comum para a península coreana, o qual "foi projetado para promover a progressiva redução das tensões e favorecer o mecanismo de paz e segurança duradouras".

A Coreia do Norte, há anos, faz testes de mísseis e ameaças contra os Estados Unidos. No entanto, nos últimos meses, as atividades militares de Pyongyang se intensificaram e o regime lançou, nessa semana, um míssil que sobrevoou o território do Japão.

Apesar da Rússia ser adversária política e ideológica dos Estados Unidos desde a Guerra Fria, o governo de Putin demonstra preocupação com as ações da Coreia do Norte, já que podem desencadear uma guerra na região envolvendo grandes potências militares, como China e Japão. A Coreia do Norte já foi sancionada diversas vezes por países do Ocidente e pelas Nações Unidas, mas não se intimidou em manter suas ambições militares. O presidente dos EUA, Donald Trump, também aumentou o tom contra a Coreia do Norte, afirmando que "todas as opções" estão sendo analisadas para conter o país.

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