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Pessoas em 70 países estão deixando de receber cuidados médicos em meio a cortes de financiamento, diz OMS

19 mai 2025 - 10h54
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Pessoas em pelo menos 70 países estão deixando de receber tratamento médico devido a cortes no financiamento de programas de ajuda, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira, acrescentando que também enfrenta grandes desafios financeiros.

"Os pacientes estão deixando de receber tratamentos, instalações de saúde fecharam, profissionais de saúde perderam seus empregos e pessoas enfrentam um aumento nos gastos com saúde", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um discurso na Assembleia Mundial da Saúde.

Atualmente, a OMS está enfrentando um buraco de US$600 milhões em seu orçamento anual e cortes de 21% no próximo período de dois anos.

Centenas de funcionários da OMS estão se juntando a doadores e diplomatas em Genebra, a partir desta segunda-feira, para discutir como lidar com crises, desde mpox até cólera, sem seu principal financiador, os Estados Unidos.

Enquanto os Estados Unidos se preparam para deixar a organização, a China deve se tornar o maior fornecedor de taxas estatais -- uma das principais fontes de financiamento da OMS, juntamente com as doações.

"Muitos ministros me disseram que cortes repentinos e acentuados na ajuda bilateral estão causando graves perturbações em seus países e colocando em risco a saúde de milhões de pessoas", acrescentou Tedros.

Tedros disse que os Estados deveriam considerar a possibilidade de gastar mais dinheiro em saúde global, em um momento em que os gastos com defesa estão aumentando: "Os países gastam grandes somas para se protegerem contra ataques de outros países, mas relativamente pouco para se protegerem de um inimigo invisível que pode causar muito mais danos."

A OMS revisou para baixo seu orçamento para 4,2 bilhões de dólares para os próximos dois anos -- 2,1 bilhões por ano.

"2,1 bilhões de dólares é o equivalente a um gasto militar global a cada oito horas", afirmou Tedros aos delegados.

Ele acrescentou que a OMS já tomou medidas para reduzir sua força de trabalho, seu orçamento e o escopo de seu trabalho. Na semana passada, ela cortou metade de sua equipe de liderança sênior.

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