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Partido governista do Uruguai admite culpa por provável derrota no 2º turno

28 out 2019 - 20h28
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Uma figura importante do partido governista no Uruguai disse nesta segunda-feira que a legenda não conseguiu impulsionar suas realizações junto aos eleitores, e parece cada vez mais provável que perderá o poder no segundo turno da eleição no próximo mês.

Candidato da Frente Ampla à Presidência do Uruguai, Daniel Martínez, cumprimenta candidato do Partido Nacional, Luis Lacalle Pou, durante debate em Montevidéu
02/10/2019 REUTERS/Andres Cuenca Olaondo
Candidato da Frente Ampla à Presidência do Uruguai, Daniel Martínez, cumprimenta candidato do Partido Nacional, Luis Lacalle Pou, durante debate em Montevidéu 02/10/2019 REUTERS/Andres Cuenca Olaondo
Foto: Reuters

José Bayardi, ministro da Defesa do país, afirmou em uma entrevista coletiva que a coalizão governista Frente Ampla "não trabalhou politicamente para ajudar as pessoas a estabelecer o elo entre o processo de transformação que viveram e o que provocou isso".

Ele disse que o partido, que governa nos últimos 14 anos, teria que trabalhar mais para destacar suas realizações e não perder o segundo turno em novembro.

Com 99% dos votos apurados no primeiro turno de domingo, o candidato presidencial da Frente Ampla, Daniel Martínez, tinha 39%, contra pouco menos de 29% de Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, de direita.

Os candidatos presidenciais que ficaram na terceira e quarta colocações, do Partido Colorado e do Cabildo Aberto, disseram que apoiariam Lacalle no segundo turno, colocando o líder do Partido Nacional perto da vitória.

Pablo da Silveira, principal assessor de Lacalle, disse à imprensa local na segunda-feira que o Partido Nacional "continuará e aprofundará" uma série de reuniões nos próximos dias com outros partidos que podem fazer parte de um novo governo de coalizão.

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