O avião com os inspetores da ONU que coletaram amostras e evidências relacionadas a um possível ataque com armas químicas na Síria chegou ao aeroporto de Rotterdam na Holanda neste sábado, disse um porta-voz do aeroporto.
Um porta-voz da Organização para Proibição de Armas Químicas disse que os inspetores iriam retornar à sede do órgão em Haia, e que as amostras que eles levaram serão distribuídas entre diversos laboratórios para testes. "As evidências coletadas pela equipe vão passar pela análise do laboratório e avaliações técnicas de acordo com os procedimentos e padrões estabelecidos e reconhecidos", disse a organização em um comunicado. "Esses procedimentos podem demorar até três semanas."
Os especialistas deixaram Beirute, no Líbano, neste sábado em um avião fornecido pelo governo alemão, informou o Ministério de Relações Exteriores da Alemanha.
A ONU prometeu fazer uma avaliação "imparcial e de credibilidade" sobre o uso de armas químicas na Síria, declarou o porta-voz da ONU, Martin Nesirky. Além disso, Nesirky observou que não é possível tirar conclusões sobre o uso de armas químicas até que os testes de laboratório sejam concluídos. Por isso, haverá um relatório preliminar sobre o assunto.
Nesirky disse também que não pode estabelecer um calendário para a conclusão do relatório dos inspetores. "Não podemos estabelecer um calendário", afirmou o porta-voz.
A ONU rejeitou sugestões de que a comunidade mundial estava de alguma forma se afastando para permitir ataques aéreos dos EUA contra a Síria, dizendo que continuará com seu trabalho humanitário no país devastado pelo conflito.
Em fotos liberadas neste sábado pela Organização para Proibição de Armas Químicas, amostras trazidas pela equipe de inspeção de armas químicas da ONU são verificadas após a sua chegada em Haia, na Holanda. Os materiais que a equipe recolheu na Síria serão enviados a laboratórios da Europa, que vão apurar se as amostras possuem vestígios de gás venenoso
Foto: AP
Em fotos liberadas neste sábado pela Organização para Proibição de Armas Químicas, amostras trazidas pela equipe de inspeção de armas químicas da ONU são verificadas após a sua chegada em Haia, na Holanda. Os materiais que a equipe recolheu na Síria serão enviados a laboratórios da Europa, que vão apurar se as amostras possuem vestígios de gás venenoso
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Em fotos liberadas neste sábado pela Organização para Proibição de Armas Químicas, amostras trazidas pela equipe de inspeção de armas químicas da ONU são verificadas após a sua chegada em Haia, na Holanda. Os materiais que a equipe recolheu na Síria serão enviados a laboratórios da Europa, que vão apurar se as amostras possuem vestígios de gás venenoso
Foto: AP
Em fotos liberadas neste sábado pela Organização para Proibição de Armas Químicas, amostras trazidas pela equipe de inspeção de armas químicas da ONU são verificadas após a sua chegada em Haia, na Holanda. Os materiais que a equipe recolheu na Síria serão enviados a laboratórios da Europa, que vão apurar se as amostras possuem vestígios de gás venenoso
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Inspetores da ONU chegam na sede da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, na Holanda. Eles dizem ter recolhido "consideráveis" evidências sobre um suposto ataque de armas químicas na Síria. As Nações Unidas prometeram fazer uma avaliação "imparcial e de credibilidade" sobre o caso
Foto: AFP
Inspetores da ONU chegam na sede da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, na Holanda. Eles dizem ter recolhido "consideráveis" evidências sobre um suposto ataque de armas químicas na Síria. As Nações Unidas prometeram fazer uma avaliação "imparcial e de credibilidade" sobre o caso
Foto: AFP
Inspetores da ONU chegam na sede da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, na Holanda. Eles dizem ter recolhido "consideráveis" evidências sobre um suposto ataque de armas químicas na Síria. As Nações Unidas prometeram fazer uma avaliação "imparcial e de credibilidade" sobre o caso
Foto: AFP
Inspetores da ONU chegam à sede da organização para a Proibição de Armas Químicas, em Haia
"Eu tenho visto todos os tipos de relatórios sugerindo que a partida da equipe de inspeção de armas químicas de alguma forma abre uma janela para uma ação militar de algum tipo", disse Nesirky a repórteres. "Francamente, isso é grotesco, e também é uma afronta à equipe de mais de mil pessoas, funcionários da ONU, que estão em solo sírio para prestar ajuda humanitária e que continuarão a entregar ajuda", disse ele.
Nesirky também respondeu a comentários do Secretário de Estado do EUA, John Kerry, de que os especialistas em armas químicas da ONU não poderiam fornecer quaisquer informações que os Estados Unidos, que acusam o presidente sírio Bashar al-Assad pelo ataque da semana passada, já não tivessem.
"A missão das Nações Unidas é excepcionalmente capaz de estabelecer de forma imparcial e crível os fatos de qualquer uso de armas químicas baseadas diretamente em provas recolhidas no chão", disse ele. O governo de Assad, assim como a Rússia, acusa os rebeldes pelo suposto ataque com armas químicas na semana passada.
Diante das evidências que aponta para o uso de armas químicas pelo regime sírio na guerra civil do país, a comunidade internacional costura a possibilidade de uma intervenção militar para "punir" o governo de Bashar al-Assad. Apesar de teoricamente uma intervenção precisar de apoio do Conselho de Segurança da ONU, algumas fontes aponta que o início de um ataque militar é iminente. Esta eventual ação seria liderada pelos Estados Unidos e reuniria vários países ocidentais, como a França e a Grã-Bretanha, com o apoio de países da região, como a Turquia. Conheça parte do arsenal bélico e das instações desta coalizão para um eventual ataque. Na imagem, o destróier americano USS Gravely, na costa da Grécia, em junho de 2013
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Avião americano F-16 decolando de base aérea em Azraq, na Jordânia
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Tanques israelenses nas Colinas de Golã, próximo à fronteira com a Síria
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Aviões americanos F-15 Eagles
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Avião americano F-16CJ na base aérea de Incirlik, na Turquia
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Soldados americanos descarregam mísseis AIM-9 Sidewinder na base aérea de Incirlik
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Bombas MK-82 na base aérea americana de Incirlik, na Turquia
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Sistema de defesa Patriot em Kahramanmaras, na Turquia
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio-tanque USNS Leroy Grumman, no Mar Mediterrâneo
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Helicóptero Apache da Real Força Aérea britânica
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Avião AV-8B Harrier decola do porta-aviões USS Kearsarge, no Mar Mediterrâneo
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Aviões bombardeiros Tornado da Real Força Aérea britânica
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Base aérea britânica em Limassol, no Chipre
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Destróier americano USS Mahan
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio de guerra USS Gettysburg
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Destróier USS Ramage
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Destróier americano USS Barry, no Mar Mediterrâneo
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Porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle
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Míssil Tomahawk disparado do destróier USS Barry
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Bateria de defesa israelense Domo de Ferro, em Haifa