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Oriente Médio

EUA: israelenses raptados levaram 10 tiros com silenciador

Descoberta vai de encontro à teoria de que os sequestradores tinham a intenção de usar os reféns em troca de prisioneiros

9 jul 2014 - 10h33
(atualizado às 10h34)
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (ao fundo), discursa durante funeral dos três adolescentes israelenses sequestrados e mortos na Cisjordânia, em 1º de julho 
Foto: Baz Ratner, Pool / AP

Três adolescentes israelenses que foram sequestrados no mês passado por palestinos na Cisjordânia foram alvejados dez vezes por uma arma com silenciador, em assassinatos que parecem ter sido premeditados, disse uma autoridade dos Estados Unidos envolvida na investigação. 

A revelação contradiz a especulação de alguns comentaristas israelenses e palestinos, segundo os quais os sequestradores teriam a intenção de fazer reféns para negociar uma troca de prisioneiros, mas entraram em pânico e atiraram neles. 

A morte dos três estudantes seminaristas judeus ocorreu após o colapso das negociações de paz intermediadas pelos EUA em abril. Um dos jovens, Naftali Fraenkel, de 16 anos, também era cidadão norte-americano. 

A polícia de Israel acredita que as mortes motivaram judeus de extrema direita a sequestrar e queimar até a morte um jovem palestino, como ato de vingança, e o incidente também contribuiu para a irrupção de três semanas de confrontos entre combatentes do Hamas na Faixa de Gaza e forças militares de Israel. 

Desaparecidos desde que saíram para uma caminhada em 12 de junho, os corpos dos adolescentes foram descobertos em 30 de junho. Israel culpou o Hamas por suas mortes, mas o grupo islâmico palestino nem confirmou nem negou a alegação. 

Segundo um oficial dos EUA envolvido com a investigação, "houve dez tiros com arma de fogo", disse à Reuters em condição de anonimato. 

O silenciador levou os investigadores dos EUA a acreditarem que os captores planejavam matar os três adolescentes desde o começo, disse um oficial norte-americano. 

Autoridades israelenses não quiseram responder ao posicionamento norte-americano sobre a investigação, dizendo que ela ainda estava em andamento.

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