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Oriente Médio

Estado Islâmico pune clérigo que se opôs a morte de piloto jordaniano, dizem monitores

6 fev 2015 - 08h53
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Um clérigo do Estado Islâmico que se opôs à decisão do grupo de queimar vivo um piloto jordaniano capturado foi removido de seu cargo e será julgado, disse nesta sexta-feira o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O religioso, um cidadão saudita, manifestou sua contrariedade durante encontro do órgão clerical do Estado Islâmico na cidade de Al-Bab, na província de Aleppo, de acordo com Rami Abdulrahman, que dirige o Observatório.

A morte foi amplamente condenada por clérigos muçulmanos. Mesmo algumas figuras ligadas à Al Qaeda disseram que o assassinato foi não islâmico.

Um vídeo divulgado por militantes do Estado Islâmico na terça-feira mostrou o piloto, Mouath al-Kasaesbeh, sendo queimado vivo dentro de uma jaula.

O clérigo saudita do Estado Islâmico disse que os responsáveis pela morte deveriam ser julgados, de acordo com o Observatório. Abdulrahman, cuja organização obtém informações por meio de uma rede de fontes no terreno, disse que o grupo agora pode matar o religioso.

(Por Tom Perry)

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