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Onze diplomatas venezuelanos nos EUA desertaram desde o mês passado, diz oposição

21 fev 2019 - 19h57
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Onze diplomatas venezuelanos nos Estados Unidos desertaram do governo do presidente Nicolás Maduro desde que o líder da oposição Juan Guaidó se autodeclarou presidente interino no mês passado, afirmou representante da oposição nesta quinta-feira.

Carlos Vecchio, embaixador nos EUA do autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó
15/02/2019
REUTERS/Jim Bourg
Carlos Vecchio, embaixador nos EUA do autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó 15/02/2019 REUTERS/Jim Bourg
Foto: Reuters

Gustavo Marcano, assessor graduado do embaixador da oposição venezuelana em Washington, disse a repórteres que as contas bancárias da embaixada e dos consulados da Venezuela nos Estados Unidos foram bloqueadas.

Maduro rompeu relações diplomáticas com Washington e ordenou o fechamento da embaixada e dos consulados do país nos Estados Unidos depois que o governo do presidente Donald Trump reconheceu Guaidó, que invocou artigos da Constituição venezuelana para se declarar presidente, argumentando que a reeleição de Maduro em maio de 2018 foi uma farsa.

Marcano disse que autoridades leais a Maduro haviam "desmantelado" os sistemas dos consulados antes de retornar à Venezuela. A oposição está trabalhando para restaurar os serviços, acrescentou.

Carlos Vecchio,  o embaixador da oposição nos Estados Unidos, disse que aqueles que desertaram do governo Maduro continuarão empregados durante o governo interino de Guaidó. A oposição ainda não possui as chaves da embaixada, afirmou.

As 11 deserções fazem parte de um total de 56 diplomatas venezuelanos presentes no país e incluem sete autoridades que trabalham em consulados, três ligados à embaixada e uma autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU).

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