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OMS emite nova diretriz clínica para pacientes de covid-19

A OMS aconselhou os clínicos gerais a colocarem os pacientes de bruços, o que se demonstrou melhorar o fluxo de oxigênio, por exemplo

26 jan 2021 - 09h58
(atualizado às 10h07)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nova diretriz clínica para o tratamento de pacientes de Covid-19 nesta terça-feira (26), inclusive para aqueles que exibem sintomas persistentes após a recuperação, e também disse que aconselha o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar coágulos.

Logo da OMS na frente da sede da entidade em Genebra
06/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Logo da OMS na frente da sede da entidade em Genebra 06/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

"As outras coisas na diretriz que são novas são que os pacientes de Covid-19 em casa deveriam usar oxímetro de pulso, que é a medição dos níveis de oxigênio, para que se possa identificar se algo em casa está se deteriorando e se seria melhor ter cuidados hospitalares", disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em uma entrevista na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra.

A OMS aconselhou os clínicos gerais a colocarem os pacientes de bruços, o que se demonstrou melhorar o fluxo de oxigênio, disse ela.

"Também recomendamos, sugerimos, o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar que coágulos se formem nos vasos sanguíneos. Sugerimos o uso de doses baixas, ao invés de doses mais altas, porque doses mais altas podem levar a outros problemas", disse Harris.

Ela acrescentou que uma equipe de especialistas independentes liderada pela OMS que atualmente está na cidade chinesa central de Wuhan, onde os primeiros casos humanos foram detectados em dezembro de 2019, deve sair da quarentena nos próximos dois dias para investigar as origens do vírus com pesquisadores chineses.

Ela não quis comentar reportagens sobre atrasos na distribuição de vacinas na União Europeia, disse que não tem dados específicos e que a prioridade da OMS é que os profissionais de saúde de todos os países sejam vacinados nos primeiros 100 dias do ano.

A AstraZeneca, desenvolveu sua vacina com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira que não conseguirá cumprir as metas de suprimento combinadas até o final de março.

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